Horários de Missa
CAMPO GRANDE/MS
Paróquia São Sebastião
Paróquia São Sebastião
DOMINGO
16:30h - Confissões
17h - Santa Missa
17h - Santa Missa
TERÇA A SEXTA-FEIRA
(exceto em feriados cívicos)
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
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Postagens populares
Nossa Sr.ª das Graças
Ave Maria, gratia plena;
Dominus tecum:
benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus
ventris tui Iesus.
Sancta Maria, Mater Dei
ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora
mortis nostrae.
Amen.
Nosso Padroeiro
Sancte Sebastiáne,
ora pro nobis.
Papa Francisco
℣. Orémus pro Pontífice nostro Francísco.
℟. Dóminus consérvet eum, et vivíficet eum, et beátum fáciat eum in terra, et non tradat eum in ánimam inimicórum ejus.
℣. Tu es Petrus.
℟. Et super hanc petram ædificábo Ecclésiam meam.
℣. Oremus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Francíscum, quem pastórem Ecclésiæ tuæ præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Ámen.
Dom Dimas Barbosa
℣. Orémus pro Antístite nostro Dismas.
℟. Stet et pascat in fortitúdine tua Dómine, sublimitáte nóminis tui.
℣. Salvum fac servum tuum.
℟. Deus meus sperántem in te.
℣. Orémus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Dismam, quem pastórem Ecclésiæ Campigrandénsis præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Amen.
Pe. Marcelo Tenório
"Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai imaculadas as mãos ungidas, que tocam todos os dias vosso Corpo Santíssimo. Conservai puros os seus lábios, tintos pelo Vosso Sangue preciosíssimo. Conservai desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter firme do vosso glorioso sacerdócio.
Fazei-os crescer no amor e fidelidade para convosco e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que tem de transubstanciar o pão e o vinho em Corpo e Sangue, poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Assim seja!"
(Santa Teresinha do Menino Jesus)
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26 de mar. de 2016
SÁBADO SANTO - 26/03/2016 - 2ª Parte: Leituras e Comentário ao Evangelho para a Missa da Noite de Páscoa
14:00 | Postado por
Sacerdos |
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MISSA DA NOITE DE PÁSCOA
(segue-se
à Vigília Pascal)
1ª
Classe – Paramentos Brancos
A Ressurreição de Cristo e as mulheres (discípulas) no Santo
Sepulcro.
Afresco por Fra Angelico.
Nota do blog: Não haverá celebração no Rito Romano Tradicional.
LIVRETO COM A LITURGIA COMPLETA DAS CERIMÔNIAS DO
SÁBADO SANTO:
Clique aqui.
LEITURAS E COMENTÁRIO AO EVANGELHO DA MISSA DA
NOITE DE PÁSCOA:
Epístola
de São Paulo Apóstolo aos Colossenses 3 1-4.
Irmãos: Se ressuscitastes com
Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à destra de Deus;
saboreai as coisas lá de cima, e não as da terra. Estais de fato mortos, e a
vossa vida escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer no
fim dos tempos, também vós aparecereis com Ele na glória.
Evangelho
de Jesus Cristo segundo São Mateus 28, 1-7.
Na noite a seguir ao sábado,
logo ao alvorecer do primeiro dia da semana, Maria de Magdala, e a outra Maria
foram visitar o sepulcro. Eis, porém, que se deu um grande tremor de terra,
pois um anjo do Senhor desceu do Céu, e, tendo-se aproximado, rolou a pedra
para o lado, e sentou-se em cima dela. Tinha o seu rosto o brilho do relâmpago,
e as suas vestes a brancura da neve. Com o susto, os guardas ficaram aterrados
e caíram como mortos. O Anjo, dirigindo-se às mulheres, disse-lhes: “Não
temais. Sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Já aqui não está;
ressuscitou, como havia dito. Vinde ver o lugar onde tinham posto o Senhor.
Agora, ide depressa dizer aos discípulos que Ele ressuscitou, e que vai à
frente de vós para a Galileia. Lá O vereis. Ficais assim prevenidos.”
Traduções
das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB
(beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com
adaptações).
Comentário
ao Evangelho do dia:
Pe.
Leonhard Goffiné (1648-1719), cônego regular premostratense
Manual do Christão, pág. 498 - Rio de
Janeiro, Casa Central dos Padres Lazaristas, 1951 (adaptações a/c blog).
“Buscai
as coisas do Alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3, 1b)
O amor
destas santas mulheres as leva pressurosas, antes do nascer do sol, ao túmulo
do Mestre querido, e o Senhor manda um anjo anunciar-lhes a sua ressurreição.
Não
tarda a receber recompensa o zelo e o fervor para com Deus; ao passo que as
almas de devoção esfriada, covardes e preguiçosas, são excluídas da sala das
núpcias porque chegam sempre tarde.
A todas
as almas fiéis, a ressurreição do Cristo traz doce exultação espiritual e, pelo
contrário, causa pavor aos seus inimigos.
Os
verdadeiros servos de Deus, de piedade sincera e consciência pura, experimentam
nas festas da Páscoa e dos outros mistérios aquela doce alegria, antegozo das
delícias do céu.
SÁBADO SANTO - 26/03/2016 - 1ª Parte: Leituras da Vigília Pascal (antes da Missa)
00:00 | Postado por
Sacerdos |
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VIGÍLIA PASCAL
1ª Classe
– Paramentos Roxos
(Trocam-se
por Paramentos Brancos para a Procissão do Círio Pascal e, se houver, a 2ª
parte do Rito do Batismo)
Travessia
do Mar Vermelho. Quadro por Cosimo Rosseli.
Nota do blog: Não haverá celebração no Rito Romano Tradicional.
LIVRETO COM A LITTURGIA COMPLETA DAS CERIMÔNIAS DO SÁBADO SANTO:
Clique aqui.
LEITURAS DA VIGÍLIA PASCAL:
1ª
Leitura: Livro de Gênesis 1, 1-31 – 2, 1-2.
No princípio criou Deus os céus e a terra. Ora a
terra era aridez e caos, e as trevas pairavam sobre a superfície do abismo;
porém, o espírito de Deus incubava sobre a superfície das águas. Disse, então,
Deus: “Exista a luz.” E existiu
a luz. E viu Deus que a luz era boa. E Deus fez separar a luz das trevas. E
chamou Deus à luz, dia; e à treva chamou noite. E houve tarde, e houve manhã:
Dia um. Disse, depois, Deus: “Exista um firmamento no meio das águas, e que
seja para fazer separar as águas umas das outras.” Fez,
pois, Deus, o firmamento, e fez separaras águas que estavam debaixo do
firmamento, das águas que estavam sobre o firmamento. E houve tarde, e houve
manhã: Dia segundo. Disse, de novo, Deus: “Reúnam-se as águas de debaixo do
céu, num lugar, e apareça o árido.” E assim aconteceu. E chamou Deus, ao árido,
terra; e à reunião das águas chamou mar. E viu Deus que era bom. Disse, em
seguida, Deus: “Faça brotar, a terra, erva tenra, erva verde, que produza
semente; árvores frutíferas produzindo fruto segundo a sua espécie, no qual se
contenha a sua semente, sobre a terra.” E assim aconteceu. E a terra fez sair
erva tenra, erva verde, produzindo semente segundo a sua espécie; e árvores
frutíferas produzindo fruto, no qual se contém a própria semente da sua
espécie. E viu Deus que era bom. E houve tarde, e houve manhã: Dia terceiro.
Disse, novamente, Deus: “Existam luzeiros no firmamento do céu, para que façam
separar o dia da noite, e para que sirvam de sinais para estações, dias e anos;
e sirvam de luzeiros no firmamento do céu, para iluminar a terra.” E assim aconteceu. Fez, pois, Deus, os dois grandes
luzeiros – o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para
presidir à noite – e as estrelas; e colocou-os Deus no firmamento do céu para
iluminar a terra, e para presidirem ao dia e à noite; e para fazerem separar a
luz e as trevas. E viu Deus que era bom. E houve tarde, e houve manhã: Dia
quarto. Disse, ainda, Deus: “Fervilhem as águas com animais vivos; e que as aves
voem sobre a terra, em face do firmamento do céu.” Criou também Deus os grandes
cetáceos, e todos os seres vivos rastejantes, de que fervilham as águas,
segundo a sua espécie. E viu Deus que era bom. E Deus abençoou-os, dizendo:
“Sede fecundos e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar, e multipliquem-se
as aves na terra.” E houve tarde, e houve manhã: Dia quinto. Disse, outra vez,
Deus: “Faça a terra sair seres vivos, segundo a sua espécie: animais
domésticos, e répteis, e animais selvagens, segundo a sua espécie.” E assim
aconteceu. Fez, pois, Deus, os animais selvagens, segundo a sua espécie; e os
animais domésticos, segundo a sua espécie; e todos os répteis da terra, segundo
a sua espécie. E viu Deus que era bom. Disse, então, Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa
semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e
sobre os animais domésticos, e sobre todos os animais selvagens, e sobre todos
os répteis que rastejam sobre a terra.” Criou,
pois, Deus, o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou! Macho e fêmea os
criou. E Deus abençoou-os. E disse-lhes Deus: “Sede
fecundos, e multiplicai-vos; e enchei a terra; e subjugai-a; e dominai sobre os
peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todos os animais rastejantes
sobre a terra.” Disse, também, Deus: “Eis que
Eu vos dou todas as ervas verdes com semente, que haja sobre a superfície de
toda a terra; e todas as árvores frutíferas em que haja fruto de árvore com
semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais selvagens, e a
todas as aves do céu, e a todos os répteis da terra, em que haja um sopro de
vida, dou toda a verdura, erva tenra, para alimento.” E assim aconteceu. E viu
Deus tudo o que fizera, e eis que era muito bom! E houve tarde, e houve manhã:
Dia sexto. Assim foram concluídos o céu e a terra, e todo o seu ornato.
Concluiu, pois, Deus, no dia sétimo, a obra que fizera, e descansou, no sétimo
dia, de toda a sua obra, que tinha feito.
2ª
Leitura: Livro do Êxodo 14, 24-31 – 15, 1a.
Naqueles dias: pela madrugada, lançou o Senhor os olhos, através
da coluna de fogo e da nuvem, sobre o acampamento dos Egípcios, e
desbaratou-lhes o exército. Partiu-lhes as rodas dos carros, e lá se foram
precipitando no mar. Disseram, por isso, os Egípcios: “Fujamos de Israel, pois
o Senhor combate por eles contra nós.” Disse então
o Senhor a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, e as águas
juntar-se-ão sobre os Egípcios e sobre os seus carros e cavaleiros.” Moisés
estendeu a mão sobre o mar, e, ao romper da alva, este voltou ao seu lugar. As
águas fecharam a passagem aos Egípcios em fuga, e o Senhor envolveu-os no meio
das ondas. Tornaram as águas ao seu lugar, e cobriram os carros e cavaleiros de
todo o exército do Faraó, que tinham entrado no mar perseguindo o povo de
Israel, e de tal modo que nem um só deles sobreviveu. Os filhos de Israel
prosseguiram pelo meio do mar, a pé enxuto, servindo-lhes as águas como de
muralha, à direita e à esquerda. Assim libertou o Senhor, naquele dia, Israel,
das mão dos Egípcios. Ao contemplarem os Egípcios mortos na praia,
[reconheceram] o grande castigo que sobre eles fizera cair o Senhor. O povo
temeu ao Senhor, e acreditou n'Ele e em Moisés, seu servo. Nessa ocasião,
cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor:
Cântico: Livro do Êxodo 15, 1b-3.
Ant. Cantémus
Dómino: glorióse enim honorificátus est: equum, et ascensórem projécit in
mare: adjútor et protector factus est mihi in salútem.
℣. Hic Deus meus, et honorificábo eum: Deus patris
mei, et exaltábo eum.
℣. Dóminus cónterens bella: Dóminus nomen est illi.
|
Ant. Cantemos
ao Senhor, que fez brilhar a sua glória; precipitou no mar cavalo e
cavaleiro. Ele é a minha força e a minha proteção: foi Ele quem me salvou.
℣. É Ele o
meu Deus: glorificá-lo-ei; o Deus de meu pai: exaltá-lo-ei.
℣. O
Senhor é quem triunfa nas guerras; Senhor é o seu nome.
|
3ª Leitura: Profecia de Isaías 4, 2-6.
Nesse dia, o germe do Senhor será de ornamento e
glória, e os frutos da terra constituirão o orgulho dos que se salvarem de
Israel. Todo aquele que tiver ficado em Sião, ou tiver sido deixado em
Jerusalém, será chamado santo, isto é, todo aquele que estiver escrito no livro
da vida em Jerusalém. Quando o Senhor tiver limpado de suas manchas as filhas
de Sião, e purificado Jerusalém do sangue que no meio dela se derramou, com o
sopro da justiça e o vento da devastação, então o Senhor virá repousar sobre a
montanha de Sião e onde for invocado, como nuvem de fumo durante o dia e fogo resplandecente
durante a noite; e um como dossel cobrirá a sua glória. Haverá também uma
tenda para servir de proteção contra a ardência do sol durante o dia, e de
refúgio e abrigo contra a tempestade e a chuva.
Cântico: Profecia de Isaías 5, 1b-2.
Ant. Vinea facta est dilécto
in cornu, in loco úberi.
℣. Et macériam circúmdedit,
et circumfódit: et plantávit víneam Sorec, ct sedificávit turrim in médio
ejus.
℣. Et
tórcular fodit in ea: vinea enim Dómini Sábaoth, domus Israel est.
|
Ant. O meu
amado tinha uma vinha numa fértil encosta.
℣. Cercou-a
duma sebe e dum fosso, plantou-a com vides de Sorec, e construiu uma torre no
meio.
℣. Nela
fez também um lagar. Esta vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel.
|
4ª Leitura: Livro do Deuteronômio 31, 22-30.
Naquele dia: compôs Moisés um cântico, e ensinou-o aos filhos de
Israel. O Senhor deu as suas ordens a Josué, filho de Nun, e disse-lhe: “Sê forte e
corajoso, pois és tu quem vai introduzir os filhos de Israel na terra que lhes
prometi; eu estarei contigo.” Depois de Moisés ter acabado de escrever
num livro as palavras da Lei, disse aos Levitas que levavam a Arca da Aliança
do Senhor: “Tomai este livro, e colocai-o ao lado da Arca da Aliança do
Senhor, vosso Deus. Ali estará para servir de testemunho contra vós. Conheço o
vosso espírito implacavelmente rebelde e obstinado. Enquanto vivi e vos
acompanhei, continuamente vos revoltastes contra o Senhor; quanto mais quando
eu morrer! Chamai à minha presença todos os anciãos das vossas tribos, e os
escribas, que eu quero-lhes fazer ouvir estas coisas, tomando contra eles, por
testemunhas, o Céu e a Terra. Eu sei que depois da minha morte vos ides portar
mal e desviar do caminho que vos tracei, e que um dia cairá sobre vós a
desgraça, quando praticardes o mal aos olhos do Senhor, por forma a irritá-Lo.” Moisés,
então, ouvido por toda a assembleia de Israel, pronunciou, do princípio ao fim,
as palavras deste cântico:
Cântico: Livro do Deuteronômio 32, 1-4.
Ant. Atténde,
cælum, et loquar: et áudiat terra verba ex ore meo.
℣. Exspectétur
sicut plúvia elóquium meum: et descéndant sicut ros verba mea.
℣. Sicut
imber super gramen, et sicut níx super fenum: quia nomen Dómini invocábo.
℣. Date
magnitúdinem Deo nostro: Deus, vera ópera ejus, et omnes vire ejus judícia.
℣. Deus
fidélis, in quo non est iníquitas: justus, et sanctus Dóminus.
|
Ant. Escuta,
ó Céu, que vou falar: ouça a Terra as palavras da minha boca.
℣. Caia a
minha doutrina como a chuva, e que a minha palavra desça como o orvalho:
℣. Como a
orvalhada sobre a relva, como a neve sobre o feno, pois vou cantar o nome do
Senhor.
℣. Proclamai
a grandeza do nosso Deus. Ele é Deus: são perfeitas as suas obras, e retos os
seus juízos.
℣. É um Deus
fiel, n'Ele não há iniquidade; o Senhor é justo e santo.
|
25 de mar. de 2016
SEXTA-FEIRA SANTA - 25/03/2016 - Comentário à Paixão e Leituras
00:00 | Postado por
Sacerdos |
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AÇÃO LITÚRGICA DA PAIXÃO E MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO
1ª
Classe – Paramentos Negros
(do
Rito da Comunhão até o final, Paramentos Roxos)
[NOTA
DO BLOG: Neste post, o Comentário ao Evangelho da Paixão segue
antes das Leituras, em virtude da grande extensão das mesmas.]
O Crucificado e São Domingos de Gusmão. Afresco por Fra
Angelico.
Nota do blog: Não haverá celebração no Rito Romano Tradicional.
LIVRETO COM A LITURGIA COMPLETA DA SEXTA-FEIRA SANTA:
Clique aqui.
COMENTÁRIO AO EVANGELHO DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR:
Homilia
atribuída a Santo Efrém, diácono da Síria e doutor da Igreja
(texto extraído do site Evangelho Quotidiano, apud Per Ipsum)
“Elevado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32)
Hoje
avança a cruz, a criação exulta; a cruz, caminho dos errantes, esperança dos
cristãos, prédica dos apóstolos, segurança do universo, fundamento da Igreja,
fonte para os que têm sede... Numa grande doçura, Jesus é conduzido à Paixão: é
conduzido ao julgamento de Pilatos; à hora sexta, escarnecem dele; até à hora
nona, suporta a dor dos cravos, depois, a sua morte põe fim à sua Paixão. À
hora décima, é deposto da cruz: dir-se-ia um leão que dorme...
Durante
o julgamento, a Sabedoria calou-se e a Palavra nada disse. Os seus inimigos
desprezam-no e crucificam-no... Aqueles a quem, ontem, tinha dado o seu corpo
em alimento, veem-no morrer de longe. Pedro, o primeiro dos apóstolos, foi o
primeiro a fugir. André também fugiu, e João, que repousou no seu lado, não
impediu um soldado de furar esse lado com a lança. Os Doze desapareceram; não
disseram uma palavra a seu favor, eles, por quem Ele dá a sua vida. Lázaro não
está lá, ele, a quem Jesus chamara à vida. O cego não chorou aquele que abrira
os seus olhos à luz, e o coxo, que graças a ele podia caminhar, não correu para
junto dele.
Só um
malfeitor, crucificado a seu lado, o confessa e o chama seu rei. Ô ladrão, flor
precoce da árvore da cruz, primeiro fruto do bosque do Gólgota...! O Senhor reina;
a criação está na alegria. A cruz triunfa, e todas as nações, tribos, línguas e
povos (Ap 7, 9) veem adorá-lo... A cruz ilumina o universo inteiro, afasta as
trevas e reúne as nações...numa só Igreja, numa só fé, num só batismo no amor.
Ela dirige-se ao centro do mundo, fixada no calvário.
LEITURAS:
1ª
Leitura: Profecia de Oseias 6, 1-6.
É isto O que diz o Senhor: Quando se virem em
tribulação, dar-se-ão pressa em recorrer a mim: Vinde, voltemo-nos para o
Senhor: Ele, que nos castigou, também nos há-de sarar; Ele, que nos feriu,
também nos há-de curar. Daqui a dois dias far-nos-á reviver, e ao terceiro dia
ressuscitar-nos-á para vivermos na sua presença. Saibamos e aprendamos a conhecer
o Senhor. A sua vinda está preparada como a da aurora; Ele descerá sobre nós
como a chuva temporã e serôdia costuma fecundar a terra. Que te farei eu,
Efraim? Que te farei eu, Judá? A vossa piedade é como nuvem matinal e como o
orvalho transitório da manhã. Por isso é que Eu os tratei duramente pelos meus
profetas, os matei pelas palavras da minha boca: e os juízos que exercerei
sobre ti serão tão claros como a luz. Porque o que Eu quero é a misericórdia e
não os sacrifícios, o conhecimento de Deus mais que os holocaustos.
2ª
Leitura: Livro do Êxodo 12, 1-11.
Naqueles
dias: Disse o Senhor a Moisés e a Aarão, na terra do Egito: Este mês será para
vós o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a assembleia dos filhos de
Israel, dizendo-lhes: No dia dez deste mês que cada um tome um cordeiro, por
cada família e por cada casa. Se o número de pessoas não for bastante para
comer um cordeiro, convidar-se-á o vizinho, que está pegado à sua casa, -
tantas pessoas quantas bastem para comer o cordeiro. O cordeiro será sem
mancha, macho, de um ano; podereis também tomar um cabrito. Guardá--lo-eis até
ao dia catorze deste mês; e toda a multidão dos filhos de Israel o imolará
naquela tarde. Tomarão do seu sangue, e lança-lo-ão sobre as duas ombreiras e
vergas das portas das casas em que o comerem. As carnes comê-las-ão assadas ao
fogo, na mesma noite; e pães ázimos com leitugas agrestes. Dele, nada comereis
cru, nem cozido com água, mas somente assado ao fogo. Comê-lo-eis com cabeça,
pés e intestinos, sem deixar nada para a manhã seguinte. Se ficarem alguns
restos, queimá-los-eis ao fogo. Eis, porém, como o deveis comer: de rins
cingidos, de sandálias nos pés, e de bordão na mão; também o comereis
apressadamente, porque é a Páscoa, isto é, a passagem, do Senhor.
Paixão
de Nosso Senhor Jesus Cristo:
Evangelho segundo São João, íntegra dos
Capítulos 18 e 19.
Naquele tempo:
Saiu Jesus com os seus discípulos para a outra banda da torrente do Cedrão.
Havia ali um pomar onde entrou, Ele e os discípulos. Judas, o traidor, sabia
também deste lugar, porque Jesus costumava ir ali muitas vezes com os
discípulos. Tendo, pois, Judas tomado a corte e a guarda, fornecidos pelos
pontífices e fariseus, adiantou-se, e disse-lhes:
† “A quem buscais?”
Eles responderam:
† “A
Jesus Nazareno.”
Disse-lhes:
† “Sou
eu.”
Judas, o
traidor, estava também com eles. Apenas Jesus disse: ‘Sou eu’, recuaram, e
caíram por terra. Perguntou-lhes outra vez:
† “A quem buscais?”
Eles responderam:
† “A
Jesus Nazareno.”
Respondeu Jesus:
† “Já vos disse que sou Eu; se é a Mim que buscais,
deixai ir estes.”
Desta forma se
cumpriu a palavra que Ele tinha dito: ‘Não perdi nenhum dos que me confiastes.’
Nisto, Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou dela, e feriu um servo do
pontífice, cortando-lhe a orelha direita. Este servo chamava-se Malco. Jesus,
porém, disse a Pedro:
† “Mete a espada na bainha. Não hei-de Eu beber o
cálix que o Pai me deu?”
Depois disto, a
corte, o tribuno e os guardas dos Judeus prenderam Jesus, e ataram Suas mãos.
Primeiramente levaram-No a casa de Anás, por ser sogro de Caifás, que era o
pontífice daquele ano. Caifás era aquele que tinha dado aos Judeus o conselho
de que convinha morrer um homem pelo povo. Entretanto, Simão Pedro e outro
discípulo seguiam Jesus. Este discípulo, por ser conhecido do Sumo Sacerdote,
entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, à porta. Saiu,
então, o outro discípulo, conhecido do pontífice, falou à porteira, e fez
entrar Pedro. Nisto, a criada, porteira, disse a Pedro:
S. “Não és tu também dos discípulos deste homem?”
Ele respondeu:
S. “Não sou.”
Os servos e
guardas estavam ao lume, porque estava frio, e aqueciam-se. Pedro estava também
com eles a aquecer-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus sobre os
seus discípulos e a sua doutrina. Jesus respondeu:
† “Eu falei publicamente diante de toda a gente;
ensinei sempre na sinagoga e no Templo, aonde acorreram todos os Judeus, e nada
disse em segredo. Por que Me interrogas? Interroga aqueles que ouviram o que Eu
lhes disse: eles sabem o que tenho dito.”
Ao dizer isto,
um dos criados, que se achava presente, deu uma bofetada em Jesus, dizendo:
S. “Assim respondes ao Sumo Sacerdote?!”
Jesus
observou:
† “Se falei mal, mostra-Me em quê; mas se falei bem,
porque Me bates?”
Anás, então,
enviou-O, de mãos atadas, ao pontífice Caifás. Simão Pedro lá estava a
aquecer-se. Disseram-lhe:
S. “Não és tu também dos seus discípulos?”
Ele negou, dizendo:
S. “Não sou.”
Disse-lhe um dos servos do pontífice, parente
daquele a quem Pedro cortara a orelha:
S. “Não
te vi eu com Ele no horto?”
Pedro negou outra vez, e logo cantou o galo. Em
seguida, levaram Jesus, da casa de Caifás ao Pretório. Era de manhã. Eles,
porém, não entraram no Pretório para não se contaminarem, a fim de poderem
comer a Páscoa. Pilatos, então, saiu fora para lhes falar, e perguntou:
S. “Que acusação apresentais contra este homem?”
Responderam:
S. “Se não fosse um malfeitor, não O entregaríamos nas
tuas mãos.”
Disse-lhes
Pilatos:
S. “Tomai-O vós, e julgai-O segundo a vossa lei.”
Os Judeus
replicaram:
S. “A nós não nos é permitido dar a morte a ninguém.”
Assim se cumpriu
a palavra que Jesus dissera, significando de que morte havia de morrer. Pilatos
entrou de novo no Pretório, chamou a Jesus, e perguntou-lhe:
S. “Tu és o Rei dos Judeus?”
Jesus respondeu:
† “Dizes isso de ti mesmo ou foram outros que to
disseram de Mim?”
Pilatos
replicou:
S. “Porventura sou eu Judeu? A tua gente e os
pontífices é que Te entregaram nas minhas mãos. Que fizeste Tu?”
Jesus respondeu:
† “O meu reino não é deste mundo; se o meu reino
fosse deste mundo, os meus ministros haviam de lutar para que Eu não fosse
entregue aos Judeus; mas o meu reino não é de cá.”
Disse-lhe Pilatos:
S. “Logo, Tu és rei?”
Respondeu Jesus:
† “Dizes bem; Eu sou Rei! Eu nasci e vim ao mundo
para dar testemunho da verdade; todo aquele que está pela verdade, ouve a minha
voz .”
Disse-lhe
Pilatos:
S. “Que vem a ser a verdade?”
Mas logo que
disse isto, tomou a sair, para ir ter com os Judeus, dizendo-lhes:
S. “Não encontro nele crime algum. É, porém, costume,
pela Páscoa, soltar-vos um prisioneiro; quereis, portanto, que vos solte o Rei
dos Judeus?”
Eles então
puseram-se de novo a gritar:
S. “Não este, mas Barrabás.”
E Barrabás era
um ladrão. Pilatos tomou então Jesus e mandou-O açoitar. Depois, os soldados,
tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e vestiram-Lhe um manto
de púrpura. Em seguida, aproximando-se d'Ele, diziam:
S. “Salve, Rei dos Judeus!”
E davam-lhe
bofetadas. Saiu Pilatos outra vez, e disse-lhes:
S. “Vou trazê-lo cá fora, para verdes que não
encontro n'Ele crime algum.”
Fez, pois, sair
Jesus, de coroa de espinhos e manto de púrpura. Disse-lhes [Pilatos]:
S. “Eis aqui o Homem.”
Então, os
sacerdotes e os guardas, ao vê-Lo, puseram-se a gritar:
S. “Crucifica-O, crucifica-O!”
Disse-lhes
Pilatos:
S. “Tomai-O vós e crucificai-O, porque eu não
encontro n'Ele crime algum.”
Responderam os
Judeus:
S. “Nós temos uma Lei, e segundo esta Lei deve
morrer, porque se fez Filho de Deus.”
Pilatos, ao
ouvir estas palavras, ficou ainda com mais medo. Entrou de novo no Pretório, e
perguntou a Jesus:
S. “Donde és tu?”
Jesus, porém,
não lhe deu resposta. Disse-Lhe Pilatos:
S.
“Não falas? Não sabes que tenho poder para Te crucificar, e poder para Te
soltar?”
Jesus replicou:
S.
“Não terias poder algum sobre Mim, se te não fosse dado do alto. Por isso,
aquele que Me entregou a ti, cometeu um pecado maior.”
E, desde aquele momento, procurava Pilatos pô-lo em
liberdade. Porém, os Judeus gritavam, dizendo:
S. “Se
soltas a este, não és amigo de César, pois todo aquele que se faz rei é contra
César.”
Pilatos, ao ouvir estas palavras, conduziu Jesus para
fora, e sentou-se no seu tribunal, no lugar chamado em grego Litóstrotos
e, em hebraico, Gábata. Era o dia da
preparação da Páscoa, por volta das seis horas, quando Pilatos disse aos
Judeus:
S.
“Eis o vosso Rei.”
Eles, porém, vociferavam:
S.
“Fora! Fora! Crucifica-O!”
Disse-lhes Pilatos:
S.
“Então hei-de crucificar o vosso Rei?”
Responderam os sacerdotes:
S.
“Não temos outro rei senão César.”
Então [Pilatos] entregou-lhes Jesus, para ser
crucificado. Pegaram, pois, em Jesus, e conduziram-No para fora. E Ele, com a
cruz aos ombros, lá foi para o lugar chamado Calvário, Gólgota, em hebraico.
Ali O crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
Pilatos, entretanto, mandou escrever um letreiro, e pô-lo no topo da cruz.
Dizia assim: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Muitos Judeus leram este
letreiro, pois era perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado. Estava
escrito em hebraico, grego e latim. Os sacerdotes dos Judeus foram logo dizer a
Pilatos:
S.
“Não escrevas 'Rei dos Judeus', mas, Este homem disse: Eu sou o Rei dos
Judeus.”
Pilatos replicou:
S. “O
que escrevi, escrito está!”
Os soldados, depois de terem crucificado a Jesus,
tomaram os seus vestidos, (de que fizeram quatro partes: uma parte para cada
soldado), e a túnica. A túnica não tinha costura, toda tecida de alto a baixo.
Disseram, por isso, uns para os outros:
S.
“Não a rasguemos, mas deitemo-la à sorte, a ver a quem toca.”
Assim se cumpriu
a palavra da Escritura: ‘Repartiram entre si os meus vestidos, e deitaram à
sorte a minha túnica.’ De fato, foi isto o que os soldados fizeram.
Ao pé da cruz de Jesus estava sua Mãe, a irmã de
sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua Mãe, e,
junto d'Ela, o discípulo que Ele amava, disse para sua Mãe:
† “Mulher, eis aí o teu filho.”
Depois, disse ao discípulo:
† “Eis aí a tua Mãe.”
E, desde aquele momento, o discípulo recebeu-a em
sua casa. Depois disto, sabendo Jesus que tudo estava consumado, disse, afim de
se cumprir plenamente a Escritura:
† “Tenho sede.”
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados,
ensopando no vinagre uma esponja, e atando-a a um hissopo, chegaram-lha à boca.
Jesus, provando o vinagre, disse:
† “Tudo está consumado.”
E, inclinando a
cabeça, expirou.
(ajoelhar-se, fazendo uma pausa)
Os Judeus, como
era o dia da preparação da Páscoa, para não ficarem os corpos na cruz durante o
sábado, pois era de uma grande solenidade aquele dia de sábado, foram pedir a
Pilatos para que se quebrassem as pernas aos supliciados, e os tirassem dali.
Foram, pois, os soldados, e quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que com
ele fora crucificado. Porém, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava
morto, não Lhe quebraram as pernas; mas um dos soldados varou-Lhe o lado com
uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu dá testemunho disso,
e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade, para que também
vós acrediteis. Porque estas coisas aconteceram para se cumprir a Escritura:
‘Não lhe quebrareis osso algum.’ E outra Escritura, que diz ainda:
‘Contemplarão aquele a quem trespassaram.’ Depois disto, José de Arimateia (que
era discípulo de Jesus, ainda que oculto por medo dos Judeus), foi pedir a
Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. E Pilatos deixou. Ele foi, e
levou o corpo de Jesus. Também Nicodemos, que, tempos atrás, tinha ido de noite
ter com Jesus, chegou igualmente, com uma composição de mirra e de aloés, de
cerca de cem libras. Pegaram, pois, no corpo de Jesus, e envolveram-No em
lençóis com aromas, seguindo a maneira de sepultar usada entre os Judeus. Junto
do sítio em que Jesus foi crucificado, havia um jardim, e, no jardim, um
sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Como era o dia da Preparação
[da Páscoa] dos Judeus, e o sepulcro estava perto, ali depositaram Jesus.
Traduções
das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB
(beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com adaptações).
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