Horários de Missa
CAMPO GRANDE/MS
Paróquia São Sebastião
Paróquia São Sebastião
DOMINGO
16:30h - Confissões
17h - Santa Missa
17h - Santa Missa
TERÇA A SEXTA-FEIRA
(exceto em feriados cívicos)
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
Escreva para o blog:
missatridentina.psaosebastiao
@gmail.com
@gmail.com
Marcadores
- Adoração ao Santíssimo (1)
- Apresentação (1)
- As Quatro-Têmporas (39)
- Avisos (66)
- Catequese para a Missa (18)
- comportamento na Missa (2)
- Devoções (11)
- Domingos do Tempo Após Epifania (5)
- Domingos do Tempo Após Pentecostes (57)
- Domingos do Tempo da Paixão (6)
- Domingos do Tempo da Quaresma (8)
- Domingos do Tempo da Septuagésima (6)
- Domingos do Tempo de Páscoa (13)
- Domingos do Tempo do Advento (9)
- Férias da Quaresma (39)
- Férias do Tempo da Paixão (26)
- Férias do Tempo de Páscoa (3)
- Férias Mais Importantes (5)
- Festa do Padroeiro (2)
- Festas de Guarda (24)
- Festas de Guarda Coincidentes com o Domingo (1)
- Festas de Guarda Solenizadas no Domingo (9)
- Festas de Nosso Senhor (21)
- Festas Mais Importantes (20)
- Festas Particulares de Ordens Religiosas (1)
- Festas que Coincidem com o Domingo (10)
- Festas Transferidas da Semana Santa (1)
- Homilias do Pe. Marcelo Tenório (47)
- Indulgências Plenárias (4)
- Ladainhas Menores (2)
- Liturgias da Semana da Paixão (8)
- Liturgias da Semana Santa (19)
- Liturgias das Férias da Quaresma (43)
- Liturgias das Férias do Tempo da Paixão (22)
- Liturgias das Férias do Tempo de Páscoa (4)
- Liturgias das Férias Mais Importantes (29)
- Liturgias das Festas de Guarda (16)
- Liturgias das Festas de Guarda Solenizadas no Domingo (8)
- Liturgias das Festas Mais Importantes (17)
- Liturgias das Quatro-Têmporas (27)
- Liturgias do Tríduo Pascal (11)
- Liturgias Dominicais (111)
- Missas de Nossa Senhora no Sábado (5)
- Missas do Tempo da Ascensão (4)
- Missas do Tempo da Epifania (6)
- Missas do Tempo de Natal (14)
- Missas do Tempo de Pentecostes (8)
- Notícias (8)
- Oitava de Pentecostes (8)
- Santo do Dia (354)
- Santos Comemorados em Algumas Localidades (3)
- santos comemorados no brasil (1)
- Santos do mês 01 - Janeiro (30)
- Santos do mês 02 - Fevereiro (23)
- Santos do mês 03 - Março (16)
- Santos do mês 04 - Abril (21)
- Santos do mês 05 - Maio (34)
- Santos do mês 06 - Junho (30)
- Santos do mês 07 - Julho (41)
- Santos do mês 08 - Agosto (44)
- Santos do mês 09 - Setembro (33)
- Santos do mês 10 - Outubro (29)
- Santos do mês 11 - Novembro (33)
- Santos do mês 12 - Dezembro (19)
- Semana da Paixão (14)
- Semana Santa (24)
- Tempo Após Epifania (5)
- Tempo Após Pentecostes (61)
- Tempo da Ascensão (4)
- Tempo da Epifania (6)
- Tempo da Paixão (32)
- Tempo da Quaresma (51)
- Tempo da Septuagésima (7)
- Tempo de Natal (12)
- Tempo de Páscoa (21)
- Tempo de Pentecostes (8)
- Tempo do Advento (20)
- Têmporas da Quaresma (7)
- Têmporas de Pentecostes (6)
- Têmporas de Setembro (6)
- Têmporas do Advento (6)
- Tríduo Pascal (15)
- Vigílias de Festas (1)
Arquivo
-
▼
2016
(263)
-
▼
agosto
(27)
- Santo do Dia - Quarta-Feira, 17/08/2016
- Santo do Dia - Terça-Feira, 16/08/2016
- ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - Segunda-Feira, 15/08/2...
- Festa Litúrgica do Dia - Segunda-Feira, 15/08/2016
- Santo do Dia - Domingo, 14/08/2016
- Vigília do Dia (Comemoração) - Domingo, 14/08/2016
- 13º DOMINGO APÓS PENTECOSTES - 14/08/2016 - Leitur...
- Santos do Dia - Sábado, 13/08/2016 - 2ª Parte
- Santos do Dia - Sábado, 13/08/2016 - 1ª Parte
- Santa do Dia - Sexta-Feira, 12/08/2016
- Santos do Dia - Quinta-Feira, 11/08/2016 - 2ª Parte
- Santos do Dia - Quinta-Feira, 11/08/2016 - 1ª Parte
- Santo do Dia - Quarta-Feira, 10/08/2016
- Santo do Dia - Terça-Feira, 09/08/2016
- Santo do Dia (Vigília) - Terça-Feira, 09/08/2016
- Santos do Dia - Segunda-Feira, 08/08/2016 - 2ª Parte
- Santos do Dia - Segunda-Feira, 08/08/2016 - 1ª Parte
- Santos do Dia - Domingo, 07/08/2016 - 2ª Parte
- Santos do Dia - Domingo, 07/08/2016 - 1ª Parte
- 12º DOMINGO APÓS PENTECOSTES - 07/08/2016 - Leitur...
- Santos do Dia - Sábado, 06/08/2016
- Festa Litúrgica do Dia - Sábado, 06/08/2016
- Festa Litúrgica do Dia - Sexta-Feira, 05/08/2016
- Santo do Dia - Quinta-Feira, 04/08/2016
- Santos do Dia - Terça-Feira, 02/08/2016 - 2ª Parte
- Santos do Dia - Terça-Feira, 02/08/2016 - 1ª Parte
- Santos do Dia - Segunda-Feira, 01/08/2016
-
▼
agosto
(27)
Nossa Sr.ª das Graças
Ave Maria, gratia plena;
Dominus tecum:
benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus
ventris tui Iesus.
Sancta Maria, Mater Dei
ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora
mortis nostrae.
Amen.
Nosso Padroeiro
Sancte Sebastiáne,
ora pro nobis.
Papa Francisco
℣. Orémus pro Pontífice nostro Francísco.
℟. Dóminus consérvet eum, et vivíficet eum, et beátum fáciat eum in terra, et non tradat eum in ánimam inimicórum ejus.
℣. Tu es Petrus.
℟. Et super hanc petram ædificábo Ecclésiam meam.
℣. Oremus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Francíscum, quem pastórem Ecclésiæ tuæ præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Ámen.
Dom Dimas Barbosa
℣. Orémus pro Antístite nostro Dismas.
℟. Stet et pascat in fortitúdine tua Dómine, sublimitáte nóminis tui.
℣. Salvum fac servum tuum.
℟. Deus meus sperántem in te.
℣. Orémus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Dismam, quem pastórem Ecclésiæ Campigrandénsis præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Amen.
Pe. Marcelo Tenório
"Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai imaculadas as mãos ungidas, que tocam todos os dias vosso Corpo Santíssimo. Conservai puros os seus lábios, tintos pelo Vosso Sangue preciosíssimo. Conservai desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter firme do vosso glorioso sacerdócio.
Fazei-os crescer no amor e fidelidade para convosco e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que tem de transubstanciar o pão e o vinho em Corpo e Sangue, poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Assim seja!"
(Santa Teresinha do Menino Jesus)
Seguidores
Acessos
222,207
Tecnologia do Blogger.
8 de ago. de 2016
Santos do Dia - Segunda-Feira, 08/08/2016 - 1ª Parte
00:00 | Postado por
Sacerdos |
Editar postagem
SÃO JOÃO MARIA VIANNEY
(08 de agosto)
Corpo
incorrupto de São João Maria Vianney.
“Por
onde passam os Santos, Deus com eles passa”. Foi no ano de 1772, que um santo
mendigo, Bento José Labre, passando por Dardilly, se hospedou na humilde casa
dos Vianney. A benção de Deus entrou com ele naquela mansão; pois poucos anos
depois, nasceu lá aquele que no mundo inteiro é conhecido por João Vianney – o
santo Cura d’Ars. Que eficácia maravilhosa da esmola! Deus dá a pobres
camponeses um filho, que vem a ser um dos seus grandes servidores,
recompensando assim uma obra de caridade, que dispensaram a um pobre mendigo.
João
Batista Maria Vianney nasceu e foi batizado em 8 de maio de 1786. Desde a
infância, manifestava uma forte inclinação à oração e um grande amor ao
recolhimento. Muitas vezes era encontrado num canto da casa, jardim ou no
estábulo, rezando, de joelhos, as orações que lhe tinham ensinado: o Pai-Nosso,
a Ave-Maria, etc. Os pais, principalmente a piedosa mãe, Maria Belusa,
cultivavam no filho esse espírito de religião e de piedade.
A
França achava-se agitadíssima com os horrores da Revolução, e como os sacerdotes
estivessem exilados ou encarcerados, não foi possível a João Vianney encontrar
um mestre que lhe desse instruções sobre as ciências elementares. Era natural,
pois, que passasse a mocidade entregue aos trabalhos do campo. Entretanto, João
continuava as práticas de piedade com todo fervor e o pecado era para ele coisa
conhecida só de nome. Fez a Primeira Comunhão numa granja, sendo que a
perseguição religiosa não permitia o culto público nas igrejas (e, quando o
permitia, era por mãos de padres desligados da comunhão com o Papa).
Amainado
o temporal da revolução, Vianney achou um grande amigo e protetor na pessoa do
Padre M. Balley, vigário de Ecully, que descobrira na alma de João qualidades
superiores, que deviam ser aproveitadas e cultivadas, para a maior glória de
Deus. Se era grande o fervor a admirável virtude do jovem Vianney e se melhor
mestre não podia haver do que o Padre Balley, tudo parecia desfazer-se diante
de uma barreira, que se levantava insuportável: a falta de inteligência do
estudante. Não fosse a persistência imperturbável do santo sacerdote, Vianney
teria desanimado diante das dificuldades que se lhe afiguravam invencíveis. Com
as orações e a caridade redobrada que dispensava aos pobres, Vianney alcançou a
graça de poder continuar os estudos com algum proveito.
Quando
estava prestes a ser recebido no seminário, veio-lhe ordem de apresentar-se à
autoridade militar de Bayonne. Foram vãos os esforços do Padre Balley para
obter isenção do serviço militar para o protegido, e pareciam aniquiladas de
vez todas as esperanças. Vianney caiu doente e passou quatorze meses nos
hospitais de Lyon e de Roanne.Passado esse tempo, ninguém mais se lembrou dele
para o serviço militar, e só assim pode matricular-se no pequeno Seminário de
Verrières e, mais tarde, no grande Seminário de Santo Irineu. Mestres e alunos
eram unânimes em conceder a Vianney a palma quanto à virtude e santidade entre
os condiscípulos. O preparo intelectual do jovem, porém, era tão deficiente que
os mestres não se viram com coragem de apresentá-lo para a ordenação.
O
vigário geral do Cardeal Fesch, Mons. Courbon, que em última instância devia
decidir a questão, deu consentimento para que Vianney fosse admitido ao
sacerdócio, mas impedido de ouvir confissões. O jovem teólogo recebeu as santas
Ordens a 9 de agosto de 1815. Vianney contava já 29 anos. Os primeiros três anos
do sacerdócio passou-os na companhia e sob a direção do primeiro mestre e
amigo, Padre Balley. Este faleceu e a Cúria episcopal nomeou Vianney como Cura
da Paróquia de Ars-sur-Formans, povoado localizado alguns quilômetros a norte
de Lyon.
O novo
campo de ação era o mais ingrato possível. Ars era um lugar sem religião. A igreja
vivia deserta, os Sacramentos não eram frequentados, trabalhava-se aos domingos
e a frequência a bailes e cabarés estava na ordem do dia. Vianney, vendo o
estado das coisas, teve ímpetos de abandonar tudo. “Que vou fazer aqui?” –
exclamou. – “Neste meio nada farei e tenho medo até de perder-me”. Mas logo o
seu zelo se lhe reanimou. Fixou residência na Matriz, e sua primeira ocupação
era rezar pela conversão dos paroquianos. Desde a manhã à noite, com pequenas
interrupções, ficava de joelhos diante do altar do Santíssimo Sacramento. As frugalíssimas
refeições ele mesmo as preparava. Depois começou a procurar as famílias. Nas
visitas lhes falava de Deus, dos Santos, das coisas da religião. Se bem que a
maior parte não lhe desse importância, um ou outro reparava na batina rota e
velha, na modéstia e piedade, no aspecto austero e mortificado do vigário.
Pouco a pouco o povo ficou conhecendo o pároco, cujas orações e mais ainda o
exemplo acabaram por franquear-lhe o caminho aos corações de todos. Alguns
começaram a frequentar a Santa Missa.
O
número daqueles que acompanhavam o piedoso Cura na recitação do Rosário todas
as tardes crescia de dia para dia, e depois de algum tempo o Santíssimo não ficava
nenhuma hora durante o dia sem adorador. A Comunhão frequente foi pelo Santo
Cura introduzida na Paróquia, com muita felicidade. Para as senhoras se fundou
a Confraria do Rosário, e para os homens a Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Tendo
assim elevado a certa altura a vida religiosa na paróquia, Vianney passou a
combater os abusos. O zelo de pastor dirigiu-se principalmente contra os
cabarés, as danças e a profanação do domingo. Sem recorrer a meios rigorosos e
ameaças, fazendo, pelo contrário, prevalecer a caridade, Vianney conseguiu que
um cabaré após outro, se fechasse. Quanto à dança, os espíritos se dividiram em
duas correntes: uma a favor da campanha do vigário e outra contra. Veio a festa
de São Sixto, padroeiro do lugar. O baile fazia parte integrante do programa
dos festejos profanos. Fizeram-se os convites do costume. Mas a decepção dos
moços foi grande, quando, à hora do baile, nenhuma moça lá apareceu. E o baile
não se realizou.
Restava
ainda restabelecer o domingo, em toda a sua dignidade. Tão frequentes, tão
insistentes e persuasivas eram as exortações do vigário a respeito do trabalho
no domingo que determinaram mudança completa no pensamento do povo, o qual, em
seguida, passou a observar, com todo o rigor, o descanso dominical.
Ars
estava renovada. Os vícios já não existiam. Abusos foram extirpados. Todos
queriam ser bons cristãos. Respeito humano era coisa desconhecida em Ars.
Incorreria na censura pública quem não quisesse praticar a religião. Não se
ouvia mais nenhuma blasfêmia; não existia inimizade alguma em Ars. Ao toque do
Ângelus os homens se descobriam e interrompiam o trabalho, para rezar as
Ave-Marias. O confessionário se via solicitado até altas horas da noite. Aos
domingos a igreja estava sempre repleta, por ocasião das Missas, das Vésperas,
do Catecismo e do Terço. Foi preciso o vigário alargar a Matriz e construir
novas capelas, como as de São João Batista, de Santa Filomena, de Ecce Homo e dos
Santos Anjos.
Conhecendo
a grande miséria das almas e os perigos em que se achavam as pobres órfãs,
Vianney fundou na Paróquia um asilo, a que deu o nome de “Providência”. Para as
asiladas era um pai que sacrifícios não media para que nada lhes faltasse. Essa
fundação, em si tão útil e boa, foi para Vianney uma fonte de desgostos. Mais
de uma vez lhe sobreveio o desânimo e profundamente desgostoso, exclamava: “Ah!
se tivesse sabido o que quer se dizer ser sacerdote, eu teria procurado a minha
salvação na Cartuxa ou na Trapa”. Por duas vezes tentou fugir de Ars para
ver-se livre do pesado fardo do ministério pastoral.
O
segredo dos grandes resultados espirituais, na paróquia de Ars, estava
unicamente na santidade do Cura. Vianney era homem da oração e da penitência. A
um colega que o visitou e dolorosamente se queixou do triste estado em que se
achava, perguntou: “Rezastes entre lágrimas? Não é bastante. Jejuastes já?
Deitastes-vos sobre o chão duro e tomastes a disciplina? Se ainda não o
fizestes, não penseis ter feito tudo”. O que a outros aconselhava, ele o
praticava. Levava vida de extrema pobreza. Dos pobres da Paróquia era Vianney o
mais pobre. Possuía uma só batina e esta cheia de remendos. O estado do chapéu
era tal, que provocava o riso dos colegas. Vianney não possuía nada e nada
guardava. E quanto bem não fez às órfãs, e aos pobres!
A vida do
Cura d’Ars em nada difere da vida de austeridade dos grandes eremitas do deserto
do Egito. Quando muito, tomava três refeições cheias por semana, e que
refeições! O “cardápio” não constava senão dumas ervas cruas, pão seco e água.
O sono era um repouso de duas horas apenas. Quando se tratava da conversão dum
pecador, mais apertava o jejum, e a cama era trocada pelo chão.
A saúde
de Vianney era fraquíssima. O Santo sofria cruciantes dores nos intestinos,
dores de cabeça violentas. Vinte vezes esteve doente e vinte vezes se curou
subitamente, fato que grande admiração causou aos médicos. Houve quem lhe
dissesse que suas penitências excediam os limites do lícito, e Vianney
respondeu-lhe: “O Senhor não sabe que meus pecados exigem um tratamento como
este”. Além destas práticas comuns de penitência, Vianney usava ainda outras
como a flagelação, o cilício, etc.
Se com
aquela santa vida agradava a Deus, tanto mais provocava as iras do inimigo, que
o perseguia com toda a sorte de malefícios, chegando a ponto de fisicamente o
maltratar. As influências diabólicas devem ser atribuídas também às calúnias,
de que Vianney foi vítima. Tudo isso, porém, não conseguia roubar-lhe o
contentamento íntimo e a alegria da alma.
Nos
últimos anos o organismo lhe denunciava um estado de fraqueza extraordinário.
Quando rezava o Terço na igreja, sua voz era quase imperceptível. No mês de
maio de 1843 lhe sobreveio uma forte pneumonia, que lhe pôs em grande perigo a
vida. Vianney pediu que lhe administrassem os santos Sacramentos do Viático e
da Extrema-Unção. Diante da expectativa da morte, o Santo invocou uma grande
Padroeira, Santa Filomena, pedindo que o curasse, ainda que fosse necessário um
milagre. Santa Filomena curou-o e consolou-o com sua aparição.
Vianney
possuía um grande amor ao Santíssimo Sacramento. Este amor, este fogo, se
manifestava nas visitas que fazia a Jesus na Eucaristia, nas alocuções e
principalmente na Santa Missa. Quem o via celebrar tinha a impressão do
celebrante ver o próprio Nosso Senhor. Deste amor lhe brotava o culto aos
grandes amigos de Deus: a São João Batista, a São José, a Santa Filomena – esta,
sua padroeira por excelência – e à Santíssima Virgem. Daí também o zelo
infatigável pela conversão dos pecadores.
Vianney
não era só pastor das almas de Ars. Deus quis que o pobre Cura fosse o Apóstolo
universal do século. A santidade do pobre Vianney atraía as almas, que nas suas
necessidades o procuravam, para a ele se confessar e dele receber conselhos e
conforto. Esta afluência durou trinta anos e só por uma intervenção
sobrenatural pode ser explicada. As peregrinações a Ars começaram em1826. De 1835
em diante, o número anual de peregrinos que procuravam o Cura d’Ars, excedia a
80.000. Eram leigos e sacerdotes, bispos e cardeais, sábios e ignorantes, que
vinham ajoelhar-se-lhes aos pés. Em 1843 recebeu um coadjutor e os missionários
diocesanos vinham de vez em quando lhe prestar serviços também.
Inúmeros
eram os milagres que se operaram na humilde casa do Cura d’Ars. Tão numerosas
eram as curas devidas à intervenção de Vianney, que alguém um dia lhe disse:
“Senhor Cura, basta que digais apenas 'quero que estejas curado' e a cura está
feita”. Vianney ouvia os doentes em confissão e dirigia-os à capela de Santa
Filomena. Era lá que os milagres se efetuavam. Só Deus sabe quantas conversões
se realizaram em Ars, quantas almas lá encontraram a paz desejada.
Vianney
morreu a 4 de agosto de 1859, mas a sua memória ainda está viva e glorioso se
lhe tornou o túmulo. Declarado “venerável” por Pio IX, em 1925 lhe foi
conferida a honra dos altares, pela solene canonização proferida pelo Papa Pio
XI.
No
Calendário Romano antigo, é comemorado a 8 de agosto, pois para a data de sua
morte a Igreja há tempos já fixara festa para São Domingos de Gusmão.
(Texto
extraído de “Na Luz Perpétua”, por Pe. J. B. Lehmann,
e disponível na Página
Oriente, alterações a/c blog)
MARCADORES:
Santo do Dia,
Santos do mês 08 - Agosto
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário