Horários de Missa
CAMPO GRANDE/MS
Paróquia São Sebastião
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16:30h - Confissões
17h - Santa Missa
17h - Santa Missa
TERÇA A SEXTA-FEIRA
(exceto em feriados cívicos)
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
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abril
(26)
Nossa Sr.ª das Graças
Ave Maria, gratia plena;
Dominus tecum:
benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus
ventris tui Iesus.
Sancta Maria, Mater Dei
ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora
mortis nostrae.
Amen.
Nosso Padroeiro
Sancte Sebastiáne,
ora pro nobis.
Papa Francisco
℣. Orémus pro Pontífice nostro Francísco.
℟. Dóminus consérvet eum, et vivíficet eum, et beátum fáciat eum in terra, et non tradat eum in ánimam inimicórum ejus.
℣. Tu es Petrus.
℟. Et super hanc petram ædificábo Ecclésiam meam.
℣. Oremus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Francíscum, quem pastórem Ecclésiæ tuæ præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Ámen.
Dom Dimas Barbosa
℣. Orémus pro Antístite nostro Dismas.
℟. Stet et pascat in fortitúdine tua Dómine, sublimitáte nóminis tui.
℣. Salvum fac servum tuum.
℟. Deus meus sperántem in te.
℣. Orémus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Dismam, quem pastórem Ecclésiæ Campigrandénsis præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Amen.
Pe. Marcelo Tenório
"Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai imaculadas as mãos ungidas, que tocam todos os dias vosso Corpo Santíssimo. Conservai puros os seus lábios, tintos pelo Vosso Sangue preciosíssimo. Conservai desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter firme do vosso glorioso sacerdócio.
Fazei-os crescer no amor e fidelidade para convosco e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que tem de transubstanciar o pão e o vinho em Corpo e Sangue, poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Assim seja!"
(Santa Teresinha do Menino Jesus)
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30 de abr. de 2016
SÃO JOSÉ OPERÁRIO - 01/05/2016 - Com Comemoração do Domingo - Leituras e Comentário
16:00 | Postado por
Sacerdos |
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SÃO JOSÉ OPERÁRIO,
ESPOSO DA SANTÍSSIMA VIRGEM
MARIA
Com Comemoração do 5º Domingo Após a
Páscoa
1ª Classe - Paramentos Brancos
São José retratado como carpinteiro.
Detalhe de um tríptico para o "Retábulo Mérode" holandês.
Pintura atribuída a Robert Campin, atualmente exposta
no Museu Metropolitano de Arte de Nova York, EUA.
Epístola de São Paulo Apóstolo aos Colossenses 3,
14-15;
17; 23-24.
Irmãos: Revesti-vos
da caridade, que é o vínculo da perfeição, e que a paz de Cristo, a que fostes
chamados para formardes um só corpo, reine nos vossos corações. Mostrai-vos
também reconhecidos. Tudo o que fizerdes, seja por palavra seja por obra,
fazei-o em nome do Senhor Jesus Cristo, dando, por Ele, graças a Deus Pai. Tudo
o que fizerdes, fazei-o de boamente, como quem o faz para o Senhor e não para
os homens, na certeza de que do Senhor haveis de receber o galardão da herança
eterna. Servi a Cristo, o Senhor.
Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Mateus 13,
54-58.
Naquele tempo: Tendo Jesus chegado à terra da sua
naturalidade, pôs-se a ensinar na sinagoga, – e de tal modo que todos, cheios
de pasmo, diziam uns para os outros: “Donde Lhe vem toda esta sabedoria e milagres? Pois não é Este
o filho do carpinteiro? E não se chama a mãe d'Ele, Maria? E não são os seus
irmãos [no
caso, primos de 1º grau, n.d.t.] Tiago e José, Simão e Judas? E não
vivem entre nós as irmãs [primas de 1º grau, n.d.t.] d'Ele?! Donde é que então Lhe vem tudo isto?”
Sentiam-se desorientados a seu respeito! Jesus, porém, observou-lhes: “Só na
sua terra, e no meio da sua família, é que um profeta é tido em menos!” E, por
causa da incredulidade daquela gente, fez lá poucos milagres.
Traduções
das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB
(beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com
adaptações).
Comentário
ao Evangelho do dia:
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
2ª Homilia sobre as
palavras do Evangelho: “O anjo foi enviado”,
parágrafo 16 (disponível
no site Evangelho Quotidiano, apud Per Ipsum)
“Não é
Ele o filho do carpinteiro?”
Irmãos
lembrai-vos do patriarca José [...], de quem José, o esposo de Maria, herdou não
apenas o nome mas também a castidade, a inocência e as graças. [...] O primeiro
recebeu do céu a interpretação dos sonhos (Gn 40;41); o segundo não só teve
conhecimento dos segredos do céu, como teve a honra de neles participar. O
primeiro providenciou o sustento a todo um povo, fornecendo-lhe trigo em
abundância (Gn 41,55); o segundo foi estabelecido como guardião do pão vivo que
veio para dar pessoalmente a vida ao mundo inteiro (Jo 6,51). Não há dúvida de
que José, que foi noivo da mãe do Salvador, foi um homem bom e fiel, ou antes,
o “servo bom e fiel” (Mt 25,21) que o Senhor colocou à frente da Sua família
para ser a consolação de Sua mãe, o pai nutrício da Sua humanidade, o
colaborador fiel no Seu desígnio para o mundo.
E
era da casa de Davi [...], descendente da estirpe real, nobre por nascimento,
mas ainda mais nobre de coração. Sim, era verdadeiramente filho de Davi, não
apenas pelo sangue, mas pela sua fé, pela sua santidade, pelo seu fervor no
serviço de Deus. Em José o Senhor encontrou verdadeiramente, como em Davi, “um
homem segundo o Seu coração” (1Sm 13,14) a quem pôde confiar, com toda a
segurança, o maior segredo do Seu coração. Ele revelou-lhe “a sabedoria que
instrui no segredo” (Sl 50, 8), deu-lhe a conhecer uma maravilha que nenhum dos
príncipes desta terra conheceu; concedeu-lhe, enfim, ver o que “muitos profetas
e reis quiseram ver [...] e não viram”, escutar o que muitos queriam “ouvir
[...] e não ouviram!” (Lc 10,24). E não apenas vê-Lo e ouvi-Lo, mas também
levá-Lo nos braços, conduzi-Lo pela mão, apertá-Lo ao coração, abraçá-Lo,
alimentá-Lo e cuidar d'Ele.
Santa do Dia - Sábado, 30/04/2016
00:00 | Postado por
Sacerdos |
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SANTA CATARINA DE SENA
(30 de abril)
Catarina
era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta,
talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do
segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, Festa da Anunciação de Nossa
Senhora, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos
vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que
Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu
sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua
missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão
de Cristo.
Começou a ter experiências
místicas aos 6 anos vendo anjos da guarda, claramente com as pessoas as quais
eles protegiam. Desejando seguir o caminho da perfeição, aos
sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as
orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo sob oposição
familiar.
Aos
quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as
orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato
possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e
atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando
para a caridade, o entendimento e a paz.
Santa Catarina de Sena foi uma
das mais brilhantes mentes teológicas do seu tempo, apesar de não ter qualquer instrução
formal. Trabalhou com êxito como moderadora entre a Santa Sé e Florença, e
persuadiu o Papa a sair do cativeiro de Avignon e voltar para Roma. Finalmente
conseguiu a conciliação no reinado do Papa Urbano VI.
Mais tarde Santa Catarina se
estabeleceu em Roma, onde lutou infatigavelmente com orações, exortações e
cartas para, em meio ao Grande Cisma do Ocidente, ganhar novos partidários para
o Papa legítimo. Em 1377 quando ela morreu, já havia conseguido curar as
feridas e acabar com o aludido cisma.
Santa Catarina de Sena foi ao
Convento onde estava a sua sobrinha de nome Eugenia, e foi visitar o corpo
incorrupto de Santa Agnes de Montepulciano, para venera-la. Quando ela se
inclinou para beijar o pés de Santa Agnes, todos ficaram maravilhados ao verem que
Agnes levantava o seu pé, suavemente, ao encontro dos lábios de Catarina.
Ela teve visões de Jesus, Maria,
São João, São Paulo e São Domingos, o fundador da Ordem dos Dominicanos.
Durante uma dessas visões a Virgem Maria a apresentou a Jesus que a desposou,
colocando um anel de ouro com quatro pérolas em um círculo e um grande diamante
no centro, dizendo a ela: "receba isto como um penhor e testemunho que
você é minha e será minha para sempre".
Experimentou maravilhosas
experiências misticas. Com a idade de 26 anos, começou a sentir as dores de
Cristo, em seu corpo. Dois anos mais tarde, em 1375, durante uma visita a Pisa,
após receber a Comunhão na pequena igreja de Santa Cristina e enquanto meditava
e agradecia orando ao crucifixo, raios de luz furaram suas mãos, pés e o lado e
todos puderam ver os estigmas de Cristo nela. Por causa de tanta dor, ela não
falava nem comia. Assim ficou por oito anos sem comer líquidos ou qualquer
outra coisa que não fosse a Sagrada Comunhão (Inédia). Ela orava para que as marcas não fosse muito
visíveis, o que conseguiu, mas após sua morte os estigmas ficaram bem visíveis
em seu corpo incorrupto, como uma transparência na pele, no local das chagas de
Cristo.
Na "Vida de Santa
Catarina" a Madre Francisca Raphaela relata que a santa era imune ao fogo.
Ela conta que certa vez Catarina caiu em um fogo na cozinha e apesar do fogo
ser grande quando foi retirada dêle por outros membros presentes, nem ela, nem
suas roupas estavam sequer chamuscadas.
Das cartas de Santa Catarina de Sena
há uma trilogia chamada "O Diálogo" que é considerado o mais
brilhante escrito da história da Igreja Católica. Morreu jovem, aos 33 em
anos de idade, em 29 de abril de 1380, mas seu corpo foi encontrado incorrupto
e conservado em 1430. Foi canonizada em 1461 e declarada Doutora da Igreja em
1970.
Como a festa de São Pedro de
Verona já fora fixada séculos antes para a data de morte da santa, desde o
final do século 16 a comemoração de Catarina de Sena é marcada um dia depois da
data de sua morte, a 30 de abril, data que permanece no Missal Romano Antigo.
(com informações do
Portal Paulinas, do blog "Cadê
meu Santo" e da
Wikipedia, alterações a/c blog)
29 de abr. de 2016
Santo do Dia - Sexta-Feira, 29/04/2016
00:00 | Postado por
Sacerdos |
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SÃO PEDRO DE VERONA
(29 de abril)
São Pedro de Verona.
Pintura por Pedro Berruguete,
1493, atualmente no
Museu do Prado de Madri.
Pedro
nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da
doutrina religiosa herética do persa Mani, Manés ou Maniqueu, caracterizada
pela concepção dualista de divindade, em que existiriam um "verdadeiro
deus espiritual, do bem" e outro "falso deus criador da matéria, do
mal".
Entretanto,
o único colégio que havia no local era católico, e lá o menino não só aprendeu
as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou
da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser
fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão
de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas
palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas
pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por
onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.
Primeiro
inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus,
Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de
revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira
se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.
Voltando
às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar
que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e
outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a
Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença
fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma
febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada
publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora.
Pedro previu,
ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria.
E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que lhe seria
fatal. No dia 6 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto
com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era
Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como
penitente no convento dominicano de Forli.
Imediatamente,
o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a
visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses
depois, o papa Inocêncio IV canonizou-o. A fim de possibilitar a veneração do
santo sem que houvesse coincidências com o Tríduo Pascal (muitas vezes
recorrente na primeira quinzena de abril), a festa de São Pedro de Verona foi
então fixada para o dia 29 de abril.
(com informações do
Portal Paulinas e da Wikipedia, alterações a/c blog)
28 de abr. de 2016
Santo do Dia - Quinta-Feira, 28/04/2016
00:00 | Postado por
Sacerdos |
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SÃO PAULO DA CRUZ
(28 de abril)
Este santo nasceu em 1694, na Itália setentrional e
recebeu no batismo o nome de Paulo Francisco Danei Massari. Os piedosos pais
souberam dar a seu filho uma ótima educação cristã, e em suas instruções muitas
vezes relataram-lhe fatos da vida de penitência que levaram os santos eremitas.
Foi neste ambiente de piedade e amor de Deus que Paulo Francisco nasceu e
cresceu. Não podia, pois, faltar que também ele fosse do mesmo espírito e,
menino ainda de poucos anos, se entregasse aos exercícios de oração e
penitência também. Seu lugar predileto era a igreja, ou para acolitar o
sacerdote no altar, ou para visitar Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento.
Também seu terno amor a Maria Santíssima foi recompensado uma vez com a
aparição de Nossa Senhora com o Menino Jesus, e outra vez pela salvação miraculosa
de um grande perigo de morte. Nas sextas-feiras se flagelava e seu alimento era
um pedaço de pão embebido em vinagre e fel.
Fez estudos em Cremolino, localidade vizinha. Não
só revelou bonitos talentos, como entre os condiscípulos se distinguiu pela pureza
de costumes, que o fez ser por todos respeitado e amado. Com alguns de seus
companheiros fez uma santa aliança, com o fim de se solidificarem no amor de
Deus e se familiarizarem com a meditação sobre a Sagrada Paixão e Morte do
Salvador. Entrou com eles na Irmandade de Santo Antônio, sendo ele nomeado seu
chefe. Nesta qualidade, muitas vezes dirigia a palavra à numerosa assistência
dos Irmãos, que muito apreciavam suas alocuções, cheias de sentimento e
piedade.
Quis seu tio sacerdote que, por interesse puramente
material, tomasse estado, a que o sobrinho teve esta bela resposta: "Meu
Salvador crucificado, eu vos asseguro, em que vós vejo o meu sumo Bem e que,
possuindo-vos a vós, me basta". Esta vitória sobre sua própria natureza
Deus lhe recompensou com um forte desejo pelo martírio. Quis se alistar para combater
contra os turcos, mas Deus lhe revelou ser a sua vontade que fundasse uma
Congregação de homens que, como missionários, trabalhassem para a salvação das
almas. Paulo confiou este segredo ao bispo de Alessandria, o qual, após madura
reflexão, aprovou o plano, e em 22 de novembro de 1720, lhe deu o hábito preto
com uma cruz branca sobre o peito, encimada esta do Santo Nome de Jesus, e
impôs-lhe o nome de Paulo da Cruz. Na mesma ocasião, autorizou-o a ensinar
a doutrina cristã ao povo de Castelazzo.
Paulo obedeceu; com o crucifixo na mão, andou pelas
ruas da cidade, chamando o povo para dar atenção às verdades divinas. Suas
prédicas sobvre a Sagrada Paixão causaram profunda impressão. Os ouvintes
choravam, velhas inimizades acabaram de vez; não mais se ouvia falar de orgias
no Carnaval e por toda a parte apareceram dignos frutos de penitência. Ali
mesmo, restringindo a sua alimentação a pão e água, escreveu a Regra da sua
futura Ordem, fez uma peregrinação a Roma e, com seu irmão João, retirou-se
para o monte Argentano, perto de Orbitello. A fama do seu zelo apostólico, de
sua vida mortificada e santa, fizeram com que o bispo de Toja os chamasse para
sua diocese e lhes conferisse as ordens sacerdotais, e do Papa Bento XIII
alcançasse a licença para aceitar candidatos em seu noviciado.
Depois de alguns anos de abençoada atividade, os
Irmãos voltaram para o monte Argentano, para proceder à fundação da Ordem. Em
breve, aliaram-se-lhes discípulos. A cidade de Orbitello se encarregou de os
dotar de grande convento, de que tomara posse em 1737.
A finalidade da Ordem fundada por São Paulo da Cruz
é, pela pregação de missões, implantar e firmar nos corações o amor de Deus por
meio de meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Todos os seus
religiosos, aos três votos comuns, acrescentam o quarto, pelo qual se obrigam a
trabalhar pela propagação entre os fiéis da devoção à Sagrada Paixão. A Ordem
foi aprovada pelo Papa Bento XIV, em 1741, sendo Paulo nomeado seu primeiro
superior geral.
Com o estabelecimento oficial da Ordem, as suas
obrigações começaram a vigorar. Não é possível enumerar as Missões que foram
pregadas nas cidades e nas aldeias; e muito menos haverá quem possa contar as
conversões nelas efetuadas. As prédicas de São Paulo da Cruz sobre a Paixão de
Cristo operaram milagres nas almas dos mais empedernidos pecadores.
Os seis Papas em cujo governo Paulo da Cruz viveu
tinham-no em alta consideração. Clemente XIV deu à sua Ordem o Convento dos
Santos João e Paulo no monte Céio, onde tinham pregado as últimas Missões. Quando,
muito doente, desenganado pelos médicos, mandou ao Santo Padre pedir a bênção
para a hora da morte, Pio VI deu ao mensageiro esta resposta: "Não
queremos que o vosso Superior morra agora; dizei-lhe que esperamos a sua visita
aqui, depois de três dias". Paulo, ao receber esta ordem, apertou o
crucifixo ao coração e disse, em abafado gemido: "Oh, meu Senhor
crucificado, quero obedecer ao vosso representante". O perigo da morte
desapareceu imediatamente e três dias depois esteve no Vaticano, cordialmente
recebido pelo Papa.
Viveu mais três anos, cheios de sofrimentos, mas
sempre unido a Jesus na Sagrada Paixão e a Maria, Mãe dolorosa, de quem favores
especiais recebeu na hora da morte, em 18 de outubro de 1775. Paulo da Cruz
despediu-se do mundo na idade de 81 anos. Sua Ordem, chamada dos
"Passionistas", continua florescente, no vigor e no espírito do seu
fundador, espalhada em diversos lugares
do mundo. No Brasil, estabeleceu-se em 1911, com Casa Provincial em São Paulo.
(Texto
extraído de “Na Luz Perpétua”, por Pe. J. B. Lehmann,
e
disponível na Página Oriente, alterações a/c blog)
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