Horários de Missa
CAMPO GRANDE/MS
Paróquia São Sebastião
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DOMINGO
16:30h - Confissões
17h - Santa Missa
17h - Santa Missa
TERÇA A SEXTA-FEIRA
(exceto em feriados cívicos)
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
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janeiro
(29)
Nossa Sr.ª das Graças
Ave Maria, gratia plena;
Dominus tecum:
benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus
ventris tui Iesus.
Sancta Maria, Mater Dei
ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora
mortis nostrae.
Amen.
Nosso Padroeiro
Sancte Sebastiáne,
ora pro nobis.
Papa Francisco
℣. Orémus pro Pontífice nostro Francísco.
℟. Dóminus consérvet eum, et vivíficet eum, et beátum fáciat eum in terra, et non tradat eum in ánimam inimicórum ejus.
℣. Tu es Petrus.
℟. Et super hanc petram ædificábo Ecclésiam meam.
℣. Oremus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Francíscum, quem pastórem Ecclésiæ tuæ præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Ámen.
Dom Dimas Barbosa
℣. Orémus pro Antístite nostro Dismas.
℟. Stet et pascat in fortitúdine tua Dómine, sublimitáte nóminis tui.
℣. Salvum fac servum tuum.
℟. Deus meus sperántem in te.
℣. Orémus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Dismam, quem pastórem Ecclésiæ Campigrandénsis præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Amen.
Pe. Marcelo Tenório
"Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai imaculadas as mãos ungidas, que tocam todos os dias vosso Corpo Santíssimo. Conservai puros os seus lábios, tintos pelo Vosso Sangue preciosíssimo. Conservai desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter firme do vosso glorioso sacerdócio.
Fazei-os crescer no amor e fidelidade para convosco e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que tem de transubstanciar o pão e o vinho em Corpo e Sangue, poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Assim seja!"
(Santa Teresinha do Menino Jesus)
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30 de jan. de 2016
DOMINGO DA SEXAGÉSIMA - 31/01/2016 - Leituras e Comentário ao Evangelho
18:00 | Postado por
Sacerdos |
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DOMINGO DA SEXAGÉSIMA
“A semente é a palavra de Deus” (Lc 8, 11)
O semeador da parábola, por René de Cramer.
2ª Epístola de
São Paulo Apóstolo aos Coríntios 11, 19-33 – 12, 1-9.
Irmãos: Vós porque sois
sensatos, de boamente sofreis os insensatos. Na verdade, suportais quem vos põe
em escravidão, quem vos devora, quem vos rouba, quem se exalta, quem vos dá na
cara. Digo-o para minha vergonha, como se tivesse sido fraco neste ponto. Mas
naquilo de que qualquer se ufana, (falo como louco), também eu ufano: Se são
hebreus, também eu; se são Israelitas, também eu; se são descendentes de
Abraão, também eu; se são ministros de Cristo, (falo como menos modesto), mais
o sou eu; mais nos trabalhos, mais nos cárceres, em açoites sem medida,
freqüentemente em perigos de morte. Dos Judeus recebi, por cinco vezes,
quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui
apedrejado, três vezes naufraguei, uma noite e um dia estive no alto mar;
muitas vezes em viagens entre perigos de rios, perigos de ladrões, perigos dos
da minha raça, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto,
perigos no mar, perigos dos falsos irmãos; no trabalho e na fadiga em muitas
vigílias, na fome e na sede, em muitos jejuns, no frio e na nudez. Além destas
coisas, que são exteriores, a minha obsessão permanente: a preocupação por
todas as igrejas. Quem está doente sem que eu também o não esteja?! Quem
tropeça, sem que eu não abrase? Se alguém se pode gloriar, sou eu que me
gloriarei na minha fraqueza. O Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo –
bendito seja Ele por todos os séculos, – sabe que não minto. Em Damasco, aquele
que governava a nação em nome do rei Aretas, fazia guardar a cidade para me
prender; mas desceram-me numa alcofa por uma janela, ao longo da muralha, e
assim escapei das suas mãos. Se alguém se pode gloriar, o que em boa verdade
não convém, farei agora menção das visões e revelações do Senhor. Conheço um
homem em Cristo, o qual há catorze anos foi arrebatado, – não sei se foi em
corpo e alma, se só em espírito; Deus o sabe, – até o terceiro céu. E sei que
este homem, – se foi em corpo e alma, se só em espírito, não sei; Deus o sabe,
– foi arrebatado ao empíreo, e aí ouviu palavras inefáveis, que ao homem não
lícito repetir. Por isto gloriar-me-ei; por mim, porém, de nada me gloriarei,
senão nas minhas fraquezas. Verdade é que, se me quiser gloriar, não serei
insensato, porque direi a verdade; contudo abstenho-me disso, para que ninguém
julgue de mim mais do que vê em mim, ou ouve de mim. E, para que a grandeza das
revelações me não envaidecesse, foi-me dado um aguilhão na minha carne, que é
como um enviado de Satanás, que me esbofeteia. Por causa disto, pedi três vezes
a Deus que o afastasse de mim. Ele, todavia, respondeu-me: Basta-te a minha
graça, porque é na fraqueza que o meu poder triunfa. Portanto, de boa vontade
me gloriarei nas minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8, 4-15.
Traduções das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com adaptações).
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), padre em
Antioquia e depois Bispo em Constantinopla, doutor da Igreja
Sermão n° 44 sobre São Mateus, pág.
57, 467 (a partir da trad. Véricel, o Evangelho comentado, p. 140; extraído dos sites Per Ipsum e da Evangelho Quotidiano, com adaptações a/c blog. Acesso em 29/01/2013, às 12:15h).
“Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça!”
Se a semente seca, não é devido ao calor. Jesus
não disse que a semente secou por causa do calor, mas sim pela «falta de raiz».
Se a Palavra é asfixiada, não será por causa dos espinhos, mas de quem os
deixou crescer em liberdade. Se quiseres, podes impedir que cresçam, podes
fazer bom uso da riqueza. É por isso que o Salvador não fala «do mundo» mas dos
«cuidados do mundo», não fala «da riqueza» mas da «sedução da riqueza». Por
conseguinte, não acusemos as coisas em si mesmas, mas a corrupção da nossa
consciência. [...]
Não é o agricultor, como vês, não é a semente, é
a terra onde ela é recebida que explica tudo, ou seja as disposições do nosso
coração. Também aí a bondade de Deus para com o homem é imensa, dado que, longe
de exigir a mesma medida de virtude, acolhe os primeiros, não repudia os
segundos e dá lugar aos terceiros. [...]
É necessário, pois,
começar por ouvir atentamente a Palavra, depois guardá-la fielmente na memória,
em seguida encher-se de coragem, depois desprezar a riqueza e livrar-se do amor
aos bens do mundo. Se Jesus coloca em primeiro lugar a Palavra, antes de todas
as outras condições, é porque é a condição fundamental. «E como hão-de
acreditar Naquele de Quem não ouviram falar?» (Rom, 10, 14). Também nós, se não
dermos atenção ao que nos é dito, não conheceremos os deveres a cumprir. Só
depois vem a coragem e o desprezo pelos bens deste mundo. Para pôr a render
estas lições, fortifiquemo-nos de todas as maneiras: estejamos atentos à
Palavra, façamos crescer profundamente as nossas raízes e desembaracemo-nos de
todas as preocupações do mundo.
INTERRUPÇÃO DAS MISSAS NO MÊS DE FEVEREIRO
13:10 | Postado por
Sacerdos |
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Caros leitores,
Salve Maria!
Informamos que a celebração da Missa Tridentina na Paróquia São Sebastião será interrompida entre os últimos finais de janeiro (31/01/2016) e fevereiro (28/02/2016).
As Missas Tridentinas dominicais serão retomadas, na São Sebastião e no horário de costume, a partir de 06/03/2016 (4º Domingo da Quaresma).
Em Cristo e Maria,
A Edição do Blog.
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26 de jan. de 2016
Santo do Dia - Terça-Feira, 26/01/2016
00:00 | Postado por
Sacerdos |
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SÃO POLICARPO
(26 de janeiro)
Martírio de São Policarpo em meio às
chamas.
Vitral na Igreja de Saint-Pothin,
em Lyon/França.
São Policarpo converteu-se ao cristianismo no ano
de 80, e teve a grande dita de ter sido discípulo do grande Apóstolo São João
Evangelista, de quem recebeu o espírito e a doutrina de Jesus Cristo. Em 96
recebeu a sagração episcopal e foi-lhe confiada a diocese de Esmirna. É
possível que São João Evangelista, no livro do Apocalipse, tenha-se referido a
Policarpo quando escreveu: “Sei tua tribulação e pobreza, porém és rico”, e
mais adiante: “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”. (Apoc. 2, 9.). O santo Bispo mártir de Antioquia
Inácio, alegrou-se muito com a visita de Policarpo, e escreveu duas epístolas
importantes, uma a Policarpo e outra aos fiéis de Esmirna, em que lhe dá sábios
ensinamentos sobre a santa doutrina.
Policarpo administrou a diocese como verdadeiro
Apóstolo, com firmeza e caridade, pela palavra e pelo exemplo. De sua autoria
existe uma epístola preciosíssima aos Filipenses, cheia dos mais belos
ensinamentos e sábios conselhos. No tempo de São Jerônimo, esta epístola
costumava ser lida publicamente nas igrejas. Muitos infiéis converteram-se ao
cristianismo, e para os fiéis Policarpo era verdadeiro Pastor. Já em idade
avançada, fez uma viagem a Roma, para tratar com o Papa Aniceto sobre a célebre
questão da Páscoa. Em Roma, encontrou muitos cristãos que se tinham deixado
enganar pelos hereges Valentim e Marcion, e conduziu-os ao caminho da verdade.
Por Marcion, perguntado se o conhecia, respondeu prontamente que o conhecia, o
filho mais velho de Satanás.
De volta à Ásia, encontrou na diocese o decreto de
perseguição, publicado pelo imperador Marco Aurélio. Foi o princípio de
horrores para a jovem Igreja. O governador de Esmirna preludiou a perseguição,
pela condenação de doze cristãos, que foram atirados às feras. Policarpo, vendo
o rebanho em perigo, redobrou os esforços para conservá-lo na fé e confortá-lo
na hora da tribulação. Os cristãos, por seu turno, inquietavam-se muito pela
sorte do venerável Bispo. Para salvar-lhe a vida, levaram-no a um sítio fora da
cidade, onde o esconderam aos olhos dos fiscais do governo. Três dias antes da
sua prisão, teve a revelação do martírio que o esperava. Em sonhos viu o
travesseiro rodeado de fogo e disse aos amigos: “Meus irmãos, sei que serei
condenado à morte pelo fogo. Deus seja bendito, porque se digna de dar-me a
coroa do martírio”. Três dias depois se cumpriu o que tinha predito.
A polícia do governador descobriu-lhe o esconderijo
e Policarpo, embora lhe fosse fácil efetuar a fuga, entregou-se à autoridade.
No caminho para a cidade se encontrou com Herodes, juiz de paz e com Nicetas,
pai do mesmo. Estes homens, sem dúvida bem intencionados, insistiram com ele
para que conservasse a vida e obedecesse à lei do imperador. Depois de muito
discursar, o Bispo disse: “Não farei o que me aconselhais. Nem espada, nem fogo
ou qualquer outra tortura, me fará renunciar a Cristo”.
Apresentado ao governador, este lhe perguntou se
era Policarpo e ordenou-lhe que abjurasse a religião e injuriasse a Cristo.
Policarpo respondeu: “Sim, sou Policarpo. Oitenta e seis anos são que completo
no serviço de Jesus Cristo e Ele nunca me fez mal algum; como poderia
injuriá-lo?” O governador, porém, continuou a insistir com muito empenho e
disse: “Tenho as feras à minha disposição; se não obedeceres, serás atirado a
elas!” E Policarpo: “Deixa-as vir! Persisto no meu intento e não mudarei!” O
governador: “Se não tens medo das feras, temos ainda o fogo; este te porá
manso!” Policarpo: “Ameaças com um fogo que arde por algum tempo, para depois se
apagar e nada sabes daquele fogo eterno, que é preparado para os ímpios. Não
percas tempo! Manda vir as feras ou faze o que quiseres. Sou cristão e não
abandonarei a Cristo”. Em dizer isto, o rosto resplandecia-lhe de satisfação,
tanto que todos se admiraram, sem poder compreender, como um homem tão avançado
em idade pudesse apresentar tamanho heroísmo.
O governador mandou apregoar em alta voz:
“Policarpo é cristão, como ele mesmo confessou”. Os judeus e pagãos presentes
unânimes exigiram sentença de morte e pediram que fosse queimado vivo. Em
poucos minutos foi preparada a fogueira. Alguns queriam que o Santo fosse
amarrado num pau, para impossibilitar a fuga. Policarpo, porém,
tranquilizou-os, dizendo: “Aquele que me dá a graça de sofrer a pena do fogo,
há de dar-me também força para que fique imóvel no meio das labaredas”.
Ataram-lhe então as mãos nas costas e puseram fogo.
Antes que o fogo chegasse a queimar-lhe o corpo
venerável, o ancião elevou os olhos ao céu e disse: “Deus todo-poderoso, Pai de
Jesus Cristo, vosso Filho Unigênito, por quem recebemos a graça de
conhecer-Vos; Deus dos Anjos e das Potestades celestiais, Deus de todas as
criaturas e de todo o povo dos justos, que vivem em vossa presença: graças vos
dou porque me conservastes a vida até esta hora, para ser associado aos vossos
mártires e participar do cálice de amargura do vosso Ungido, e na virtude do
Espírito Santo ser ressuscitado para a vida eterna. Aceitei propício, em união
àquele sacrifício que para vós preparastes, este meu holocausto e a mim mesmo,
para que se cumpra o que me revelastes, Vós que sois Deus verdadeiro. Eu vos
louvo em todas as coisas: eu vos bendigo; eu vos glorifico, pelo eterno Sumo
Pontífice, Jesus Cristo, vosso dileto Filho, que convosco e o Espírito Santo é louvado
e honrado por todos os séculos. Amém”.
Apenas tinha o Santo terminado a oração, quando
subiram as labaredas com todo o vigor. Deus, porém, quis manifestar o seu poder
e provar que não lhe faltavam os meios de proteger seu servo no meio do fogo.
As chamas subiram de todos os lados, mas – ó maravilha! – formaram como que uma
abóbada por cima do Santo, sem que lhe queimassem um só cabelo. Ao mesmo tempo
se espalhou um cheiro suavíssimo como se fossem queimados doces perfumes. Pavor
apoderou-se dos inimigos. Mas, como quisessem ver morto o servo de Cristo,
recebeu o algoz a ordem de matá-lo com a espada. Assim terminou o curso
glorioso do grande Bispo que, segundo a afirmação dos judeus e pagãos, tinha
sido o primeiro mestre dos cristãos e o inimigo mais implacável dos deuses.
Os judeus quiseram por todos os meios evitar que o
corpo do mártir fosse entregue aos cristãos. Para este fim, mandaram dizer ao
Procônsul: “Se entregares aos cristãos o corpo de Policarpo, eles abandonarão o
Crucificado, para prestar honras divinas a este”. “Não sabiam” – assim se
exprimem os cristãos que escreveram as atas do martírio – “que não podemos
abandonar Jesus Cristo, para adorar um outro. É verdade que veneramos os
mártires, mas só porque são discípulos e imitadores de Jesus Cristo, e deram ao
seu Rei as provas mais claras de amor”. Para terminar a contenda entre judeus e
cristãos, o capitão romano mandou lançar o corpo do mártir ao fogo. Diz ainda o
protocolo: “Tiramos das cinzas os ossos, para nós mais preciosos que ouro e
pedrarias, e depositamos num lugar conveniente, onde esperamos poder, com a
graça de Deus, reuni-los, para festejar o dia do seu aniversário, isto é, o dia
dos seu martírio”.
O martírio de São Policarpo se deu em 26 de janeiro
de 155 ou 156, dia este em que é ainda hoje festejado segundo a Liturgia Romana
Antiga. O túmulo de São Policarpo acha-se numa capela em Esmirna.
(Texto extraído de “Na
Luz Perpétua”, por Pe. J. B. Lehmann,
e disponível na Página
Oriente, acréscimos a/c blog)
25 de jan. de 2016
Festa Litúrgica do dia - Segunda-Feira, 25/01/2016
00:00 | Postado por
Sacerdos |
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CONVERSÃO DE SÃO PAULO APÓSTOLO
(25 de janeiro)
Grande é o Senhor. Ele dirige os corações, como
torrentes d’água. Se quer que pobres pastores sejam os primeiros a prestar homenagens
ao Menino Deus, convida-os por vozes angélicas; se quer que reis de terras
longínquas venham adorar o Menino em Belém, chama-os e guia-os por uma estrela
maravilhosa; quando precisa de operários para a vinha, diz aos pobres
pescadores do lago Tiberíades: “Segui-me”; se quer dar um grande Apóstolo aos
gentios, despedaça o coração irrequieto do jovem Saulo e transforma-o em
coração dedicado discípulo de Cristo, a ponto de faze-lo exclamar: “Vivo,
porém, não eu, mas Cristo vive em mim!”
Saulo, natural de Tarso, na Cilícia, filho da tribo
de Benjamim e ao mesmo tempo cidadão romano, possuía talentos extraordinários,
bons e nobres sentimentos, aliados a uma força de vontade inquebrantável. No
tempo em que Jesus Cristo pregava o Evangelho na Palestina, Saulo, assentado
aos pés do célebre Gamaliel, estudava as ciências dos Santos Livros. Os belos
talentos que possuía, sua aplicação e sobretudo seu zelo ardente pela lei de
Moisés e as tradições do povo, chamaram a atenção dos fariseus.
O crescimento rápido da Igreja de Jesus de Nazaré e
o aumento espantoso do número dos discípulos de Cristo crucificado fizeram com
que no coração de Saulo se incendiasse um ódio mortal aos cristãos, por ele
considerados traidores da causa pátria. Qual lobo voraz, tinha sede do sangue
dos mesmos, e quando o primeiro mártir Santo Estevão morreu, vítima do ódio dos
fariseus, os algozes depositaram as vestes aos pés de Saulo. Mas o jovem
diácono vingou-se do jovem fariseu, alcançando-lhe a conversão, pelas suas orações.
*
* *
Apenas dois anos depois da morte de Jesus, incitado
constantemente pelo ódio dos fariseus, Saulo foi ao Sumo Sacerdote, e pediu-lhe
cartas para a sinagoga de Damasco, com poderes para trazer presos para
Jerusalém todos os partidários de Jesus, homens e mulheres. Em caminho, já
perto daquela cidade, de repente lhe reluziu em torno uma luz, vinda do céu.
Caiu por terra e ouviu uma voz, que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me
persegues?” Ele respondeu: “Quem sois vós, Senhor?” O Senhor disse: “Eu sou
Jesus, a quem persegues”. Tremendo e todo assustado, disse: “Senhor, que
quereis que eu faça?” O Senhor respondeu-lhe: “Levanta-te e entra na cidade, lá
se te dirá o que tens que fazer”. Os homens do séquito, atônitos, ouviram a
voz, mas não viam pessoa alguma. Saulo levantou-se, abriu os olhos, mas estava
cego. Tomaram-no pela mão e levaram-no para Damasco. Passou três dias sem ver e
não comeu nem bebeu.
Havia em Damasco um discípulo, chamado Ananias. O
Senhor disse-lhe em visão: “Levanta-te e vai à Rua Direita; procura na casa de
Judas um homem de Tarso, chamado Saulo. Neste momento ele ora” (e Saulo viu
numa visão um homem, chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos, para que
recobrasse a vista). Ananias respondeu: “Senhor, tenho ouvido falar muito desse
homem e do mal que fez aos santos em Jerusalém. Mesmo para cá ele trazia plenos
poderes dos Príncipes dos Sacerdotes para meter em ferros todos os que invocam
vosso nome”. O Senhor, porém, disse-lhe: “Vai, este homem é um instrumento de
minha escolha, para levar o meu nome às nações e aos reis, assim como aos
filhos de Israel. Vou ensinar-lhe a ele quanto tem de sofrer por meu nome”.
Ananias foi. Chegando à casa, impôs as mãos a Saulo
e disse-lhe: “Paulo, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho,
manda-me para te restituir a vista, e encher-te do Espírito Santo”. No mesmo
instante, lhe caíram dos olhos como que escamas, e pode ver. Levantou-se e
fez-se batizar. Paulo ficou ainda alguns dias em Damasco com os discípulos; e
logo pregou nas sinagogas, que Jesus é Filho de Deus.
Os ouvintes ficaram admirados e diziam: “Não era
ele, que em Jerusalém queria matar a todos que invocam o nome de Jesus? Não
veio aqui com a determinação de levá-los amarrados aos Príncipes dos
Sacerdotes?” No entanto, Paulo ganhava de mais a mais, e levava a confusão no
meio dos Judeus em Damasco, provando que Jesus é o Messias.
Decorridos alguns dias, os judeus deliberaram, em
conselho, matá-lo. Estas intenções chegaram ao conhecimento de Paulo. Os judeus
vigiavam as portas da cidade dia e noite, para que não escapasse. Mas os
discípulos, tomando-o de noite, fizeram-no descer pela muralha dentro de um
cesto.
Chegando a Jerusalém, Paulo procurou achegar-se aos
discípulos, mas estes o temiam, não acreditando na sua conversão. Então Barnabé
tomou-o e levou-o aos Apóstolos. Contou-lhes que o Senhor tinha aparecido a
Paulo em caminho, e falou-lhes da coragem com que Paulo se tinha declarado, em
Damasco, em favor do nome de Jesus. Desde então Paulo ia e vinha com eles em
Jerusalém, e falava com toda a liberdade no nome do Senhor.
Paulo, dantes inimigo do nome de Cristo,
tornou-se-lhe o maior defensor. Outrora recebia cartas com ordens de destruir
as Igrejas e aprisionar os cristãos; depois, como Apóstolo, escreveu muitas
epístolas, para suma edificação dos fiéis, epístolas cheias de sabedoria e do
Espírito Santo. Conhecendo o mal que fizera, conhecendo a gravidade dos seus
pecados, empenhou toda a energia na propaganda da doutrina de Jesus Cristo.
* * *
Oito dias antes da festa da Cátedra de São Pedro
realizava-se em Roma a (Festa da) Transladação das relíquias de São Paulo.
Pouco a pouco caiu em esquecimento esta solenidade e em seu lugar entrou, como
festa própria e para o dia 25 de janeiro, a conversão do grande Apóstolo.
(Texto extraído de “Na
Luz Perpétua”, por Pe.
J. B. Lehmann, e
disponível na Página Oriente)
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