Horários de Missa
CAMPO GRANDE/MS
Paróquia São Sebastião
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17h - Santa Missa
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(exceto em feriados cívicos)
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
11h - Santa Missa
1º SÁBADO DO MÊS
16h - Santa Missa
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Postagens populares
Nossa Sr.ª das Graças
Ave Maria, gratia plena;
Dominus tecum:
benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus
ventris tui Iesus.
Sancta Maria, Mater Dei
ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora
mortis nostrae.
Amen.
Nosso Padroeiro
Sancte Sebastiáne,
ora pro nobis.
Papa Francisco
℣. Orémus pro Pontífice nostro Francísco.
℟. Dóminus consérvet eum, et vivíficet eum, et beátum fáciat eum in terra, et non tradat eum in ánimam inimicórum ejus.
℣. Tu es Petrus.
℟. Et super hanc petram ædificábo Ecclésiam meam.
℣. Oremus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Francíscum, quem pastórem Ecclésiæ tuæ præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Ámen.
Dom Dimas Barbosa
℣. Orémus pro Antístite nostro Dismas.
℟. Stet et pascat in fortitúdine tua Dómine, sublimitáte nóminis tui.
℣. Salvum fac servum tuum.
℟. Deus meus sperántem in te.
℣. Orémus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Dismam, quem pastórem Ecclésiæ Campigrandénsis præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Amen.
Pe. Marcelo Tenório
"Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai imaculadas as mãos ungidas, que tocam todos os dias vosso Corpo Santíssimo. Conservai puros os seus lábios, tintos pelo Vosso Sangue preciosíssimo. Conservai desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter firme do vosso glorioso sacerdócio.
Fazei-os crescer no amor e fidelidade para convosco e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que tem de transubstanciar o pão e o vinho em Corpo e Sangue, poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Assim seja!"
(Santa Teresinha do Menino Jesus)
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14 de mai. de 2012
4º Domingo após a Páscoa: "A verdade é imutável. Deus não muda, Ele é a própria Verdade."
09:56 | Postado por
Sacerdos |
Editar postagem
Ego Sum Via Veritas et Vita |
Pe. Marcelo Tenório
V. Ave Maria, Gratia plena,
dominus tecum, benedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui,
Jesus.
R: Sancta Maria, mater Dei, ora
pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen.
V. Ora Pro nobis, Sancta Dei
Genitrix
R: Ut digni efficiamur
promissionibus Christi.
Mais
uma Santa Missa dominical na qual Cristo se dá por nós; é a renovação do
mistério da cruz. A santa Missa é sempre a renovação do mistério da cruz, de
forma que ir à Santa Missa nada mais é do que estar ao lado do Senhor na Sua paixão,
morte e ressurreição. São Pio [n.d.r.: de Pietrelcina] que entrava em êxtase na Santa
Missa, chorava muito ao celebrá-la. Alguém lhe perguntou: “Por que o senhor
chora tanto?” “Por causa da ingratidão dos homens.” E é verdade. Quantas e
quantas Missas são celebradas no altar do calvário, no altar de Deus, ante a
indiferença dos homens? É a Missa que crava no crânio de Adão a destruição da
morte; a morte “morre” pelo sacrifício de Cristo na cruz. Por isso o véu do
templo é rasgado; aquilo que impedia e nos separava da graça, agora é
destruído, porque Cristo nos salva definitivamente por este mistério da cruz.
No
santo Evangelho, Nosso Senhor promete a vinda do Espírito Santo e anuncia a sua
retirada visível deste mundo: “Vou ao Pai; se eu não for, Ele não poderá vir,
mas se eu for, enviarei o Espírito Santo, o Paráclito”. O Espírito Santo é
enviado pelo Pai e pelo Filho. O Espírito Santo, como sabemos muito bem pela
nossa catequese, não é uma pomba, não é uma força, uma nuvem, um vento
impetuoso. O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é Deus
verdadeiro. É a expiração do amor entre o Pai e o Filho, entre o Filho e o Pai.
O Espírito Santo é chamado “o dom”, mas também é chamado “o amor”, o amor com o
qual o Pai ama o Filho, o amor do Filho para com o Pai. E, como só pode existir
um Filho – porque Cristo é o Filho, então o Espírito Santo não é “filho” do Pai
– o Espírito Santo é a expiração deste amor entre a Primeira e a segunda Pessoas
da Trindade.
O
Espírito Santo é prometido por Jesus: “Muitas coisas tenho ainda a vos dizer,
mas não compreendereis agora; mas, quando vier o Paráclito, o Consolador, Ele
vos ensinará todo o resto, Ele vos recordará todas as coisas.” Este é o
Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado
e glorificado. É o Espírito Santo que pairava sobre as águas quando não existia
nada. É o Espírito Santo que desceu ao ventre santíssimo da Virgem no momento
da concepção do Cristo. É o Espírito Santo que descerá em Pentecostes, que desceu
sobre a Igreja nascente, sobre os Apóstolos. É o Espírito Santo que desceu
sobre nós no dia de nosso Batismo com profusão e pôs em nossa alma os dons
infusos, as virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade. E este
Espírito Santo que já recebemos continua agindo, falando, orientando,
conduzindo e santificando através da Santa Igreja, que possui em plenitude o
Espírito Santo.
Então
este Cristo que sobe ao Pai, continua presente, governando, ensinando e
santificando através da Santa Igreja. E aí é que está a perfeita unidade
católica, esta unidade que está para o coração da Santíssima Trindade – Pai,
Filho e Espírito Santo – que nos revela, através das Sagradas Escrituras, da Tradição
Apostólica e do Magistério, a verdade.
E só a Igreja possui esta verdade. Não
existem várias verdades! Se há duas pessoas que estão discordando sobre um
ponto, entre elas uma está com a verdade, pois a verdade não pode ser relativa.
“A verdade é aquilo em que eu creio...” De forma nenhuma! Não é o que você crê
que torna aquilo verdadeiro ou falso, mas é o que realmente é! Então a verdade
é objetiva e não subjetiva; ela não está no sentimento, no coração, no
“achismo” de um e de outro, não! Do meu lado esquerdo há um Círio pascal, uma
vela grande, é uma vela. Alguém poderia dizer: “não é uma vela, é um lampião”,
mas na verdade não é um lampião ou qualquer outro objeto, é uma vela: os
acidentes são de vela, a sua essência é cera, há um pavio ao meio, em cima há
chama, então é vela! Então, as pessoas que discordam que aqui do meu lado há
uma vela não há outra solução para elas do que se converterem à verdade
objetiva. “Mas eu senti que poderia ser tal coisa...” Ah, pareceu-te... Mas
isso não justifica, não muda a verdade objetiva!
A
verdade é imutável. Por isso Deus não muda, porque Ele é a própria Verdade. “O
que a Igreja acreditava ontem, hoje não pode mais crer, porque os tempos
mudaram, estamos em tempos modernos...” De forma alguma! Deus não muda. Não é
Deus que tem que Se converter ou Se modificar por causa dos tempos ou da
humanidade, mas é a humanidade e o tempo que têm de se converter nesta verdade
objetiva, inalterável, inequívoca de Deus que está presente só – e somente,
apenas – na Igreja.
Por
isso o ecumenismo, como é pregado atualmente, é falso em si mesmo, porque não
se pode colocar o erro ao lado da verdade. Só existe uma verdade: Nosso Senhor
Jesus Cristo. Só existe um caminho: Nosso Senhor Jesus Cristo. Só existe uma
vida: Nosso Senhor Jesus Cristo. E os budistas? Que se convertam a Nosso Senhor
Jesus Cristo! E os muçulmanos? Que se convertam a Nosso Senhor Jesus Cristo! E
como se converterão? Primeiro, pelo testemunho de vida, de fé, dos bons
católicos. Segundo, pelo nosso trabalho missionário; a Igreja é essencialmente
missionária. Deus não disse: “Ide e dialogai”. Na pessoa do Filho, Deus nos
manda ensinar, ensinar a verdade, a verdade sobre Deus, sobre o homem, a
verdade sobre o mundo. De forma que os princípios ecumênicos e o ecumenismo exacerbado
como se percebe lá fora, pondo em pé de igualdade Deus e Maomé – até poderíamos
dizer, pondo em pé de igualdade Deus e o demônio – “verdades” falsas, não se
sustentam de forma alguma. Porque Cristo é o Senhor, e é a Ele que devemos
recorrer, e é a esse Senhor – e Ele mesmo nos fala: “Quando eu for elevado,
atrairei todos a Mim” – que a humanidade inteira deve acorrer. “Mas isso é para
os cristãos...” “Isso é somente para os católicos...” De forma alguma! É para a
humanidade inteira. Não existe outra verdade senão a verdade católica. Cristo,
caminho, verdade e vida, brilha, resplandece, na face da Sua Igreja.
O
Espírito Santo, que é derramado em Pentecostes, inaugura de forma solene a
Igreja. E o que é a Igreja? A Igreja é o corpo místico de Cristo, da qual Ele é
a cabeça e nós somos os Seus membros. Nós recebemos de Cristo toda a seiva,
como o ramo recebe da sua videira. E esta verdade de Cristo deve nos atingir de
tal forma que possamos em todos os momentos, até nos momentos difíceis,
permanecermos firmes na fé, agarrados à Tradição dos Apóstolos, não ao “tradicionalismo”
– porque até os pagãos são tradicionalistas – mas à Tradição Apostólica, às Sagradas
Escrituras (como interpretadas pela Igreja) e ao Magistério perene da Santa
Igreja. E, assim, estaremos seguros, estaremos imersos nesta verdade de Cristo
que brilha na face da Igreja.
“Ah,
mas são muitos que já não acreditam nisto...” Mas a verdade não é diagnosticada
pela quantidade de pessoas. A verdade não depende de números! Não estamos numa “democracia
cristã”! O Cristianismo não é democrático! A Igreja não é democrática! Deus não
é democrático! A família não deveria ser democrática. Este é o princípio da
autoridade. Ninguém aqui pediu para nascer, Deus não fez um plebiscito para
saber se você queria isso ou aquilo nas leis imutáveis da natureza ou das leis divinas;
simplesmente estamos, e temos que obedecer. “Ah, eu sou livre para isso, para
aquilo...” Mentira! Mentira... Se você é livre para tanta coisa, seja livre
para não respirar! Faça “uma revolução contra o ar que você respira” para ver o
que sobra de você; não sobrará muita coisa, porque morrerá e perecerá! De forma
que a verdadeira liberdade do homem consiste em aderir justamente a Cristo Caminho,
Verdade e Vida, e crescer neste mesmo Caminho, nesta mesma Verdade e nesta
mesma Vida, que é Cristo nosso Senhor. E, quanto mais estamos em Deus, em
Cristo, no coração da Trindade, mais o Paráclito vai “derramando em nós um novo
envio, uma nova benção” como nos ensina o grande santo Agostinho.
Que
estes dias que antecedem o Domingo de Pentecostes sejam para nós uma
preparação, para que, festejando solenemente a vinda do Paráclito, sejamos cada
vez mais fiéis – não às novidades, não às coisas novas, não ao espírito adúltero
do modernismo “aliado” à fé cristã; não, não a isto! Mas possamos permanecer
firmes no Evangelho de sempre, na Doutrina de sempre; possamos permanecer
firmes ao lado do nosso Papa, quando ensina estas verdades imutáveis, porque
nele está Cristo que fala, que governa, que santifica e que nos orienta.
Homilia proferida em 6 de Maio
de 2012.
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