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℣. Oremus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Francíscum, quem pastórem Ecclésiæ tuæ præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
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℣. Orémus.
Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum Dismam, quem pastórem Ecclésiæ Campigrandénsis præésse voluísti, propítius réspice: † da ei, quǽsumus, verbo et exémplo, quibus præest, profícere: * ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Christum, Dóminum nostrum.
℟. Amen.
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Conservai imaculadas as mãos ungidas, que tocam todos os dias vosso Corpo Santíssimo. Conservai puros os seus lábios, tintos pelo Vosso Sangue preciosíssimo. Conservai desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter firme do vosso glorioso sacerdócio.
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Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Assim seja!"
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22 de mar. de 2012
O BRILHO DAS FÉRIAS DE TÊMPORAS
11:29 | Postado por
Sacerdos |
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Por Michael P. Foley
Introdução
Um perigo em potencial do tradicionalismo é a defesa obstinada de algo sobre o qual alguém conhece pouco. Uma vez perguntei a um padre que tinha recém terminado de celebrar belamente uma Missa de Sábado das Têmporas sobre o significado das Férias de Têmporas. Ele replicou (com um travesso piscar de olho) que não tinha uma pista, mas que estava furioso de terem-nas suprimido.
Os tradicionalistas, entretanto, não são inteiramente responsáveis por sua falta de familiaridade com esta importante parte de nosso patrimônio. A maioria só tem o privilégio de assistir a uma Missa Tridentina dominical, e, consequentemente, as Férias de Têmporas – que ocorrem num dia de semana ou no sábado – passam despercebidas. E, muito tempo antes da sessão de abertura do Concílio Vaticano II, a popularidade destas observâncias foi atrofiada.
Então, por que se importar com elas agora? Para responder a esta questão, devemos primeiro definir o que elas são.
As Quatro estações
As Quatro Têmporas, que caem na quarta-feira, na sexta-feira e no sábado da mesma semana, ocorrem em conjunção com as quatro estações do ano. O outono [primavera no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas de setembro, também conhecidas como as Têmporas de São Miguel devido a sua proximidade com a Festa de São Miguel em 29 de setembro [1]. O inverno [verão no hemisfério sul, n.d.t.], por outro lado, traz as Têmporas de dezembro, durante a terceira semana do Advento e a primavera [outono no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas da Quaresma, após o primeiro domingo da Quaresma. Finalmente, o verão [inverno no hemisfério sul, n.d.t.] anuncia as Têmporas de Pentecostes, que ocorrem dentro da Oitava de Pentecostes.
No Missal de 1962, as Têmporas eram observadas como Férias de segunda classe, dias feriais de especial importância que se sobrepunham inclusive a certas festas de santos. Cada dia tem sua Missa própria, todas as quais são bastante antigas. Uma prova de sua antiguidade é que elas são algumas das poucas férias no rito gregoriano (como o Missal de 1962 agora vem sendo chamado) que têm cinco leituras do Antigo Testamento acompanhadas da leitura da Epístola, uma disposição antiga de fato.
Jejum e abstinência parcial durante as Têmporas eram também observados pelos fiéis desde tempos imemoriais até a década de 1960. É esta associação de jejum e penitência com as Têmporas que levou alguns a pensarem que seu nome peculiar tivesse algo a ver com cinzas ardentes, ou brasas. Mas o nome em inglês [ember, n.d.t.] deriva-se provavelmente de seu título latino, as Quatuor Tempora ou “Quatro Estações" [2].
Apostólicas e Universais
A história das Têmporas leva-nos às origens mesmas do Cristianismo. O Antigo Testamento prescreve um jejum quádruplo como parte de sua consagração do ano em curso a Deus (Zac 8, 19). Além destas observâncias sazonais, judeus piedosos na Palestina do tempo de Jesus jejuavam toda segunda e quinta – daí a vanglória do fariseu sobre o jejuar duas vezes por semana na parábola envolvendo um deles e o publicano (Lc 18, 12).
Os primeiros cristãos corrigiram ambos os costumes. A Didache, obra tão antiga que pode inclusive ser datada antes de alguns livros do Novo Testamento, conta-nos que os cristãos palestinos no primeiro século jejuavam todas as quartas e sextas: quartas, porque é o dia em que Jesus foi traído; e, sextas, porque é o dia em que Ele foi crucificado [3]. Os jejuns de quartas e sextas de tal forma faziam parte da vida cristã que uma palavra em gaélico, Didaoirn, significa literalmente “o dia entre os jejuns”.
No século terceiro, os cristãos em Roma começaram a destinar alguns destes dias à oração sazonal, em parte como imitação do costume judeu e em parte como resposta às festas pagãs que ocorriam por volta da mesma época [4]. Assim nasceram as Têmporas. E depois que o jejum semanal tornou-se menos frequente, foram as Têmporas que permaneceram como testemunho evidente de um costume que remonta aos próprios Apóstolos [5]. Ademais, pela modificação dos dois jejuns judeus, as Têmporas encarnam a declaração de Cristo de que Ele não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la (Mt 5, 17) [6].
Beneficamente naturais
Este cumprimento da Lei é crucial porque ensina-nos algo fundamental sobre Deus, Seu plano redentor para nós e a natureza do universo. Tanto no caso dos jejuns sazonais dos judeus quanto no das Têmporas dos cristãos, somos convidados a considerar a maravilha das estações naturais e sua relação com o Criador. Pode-se dizer, por exemplo, que as quatro estações indicam individualmente a felicidade do Céu, onde há “a beleza da primavera, o brilho do verão, a abundância do outono e o repouso do inverno" [7].
Isto é significativo porque as Têmporas são o único tempo no calendário da Igreja onde a natureza qua natureza é destacada e reconhecida. Certamente o ano litúrgico como um todo pressupõe o ritmo anual da natureza (a Páscoa coincide com o equinócio de primavera, o Natal com o solstício do inverno [no hemisfério norte, n.d.t.], etc.), mas aqui nós celebramos não os fenômenos naturais em si, mas os mistérios sobrenaturais que eles evocam. As Rogações comemoram a natureza, mas principalmente à luz de seu significado agrícola (ou seja, em relação com seu cultivo pelo homem) e não em seus próprios termos, por assim dizer [8].
As Têmporas, portanto, destacam-se como os únicos dias nas estações sobrenaturais da Igreja que comemoram as estações naturais da terra. Isto é apropriado porque, uma vez que o ano litúrgico renova anualmente nossa iniciação no mistério da redenção, ele deve fazer alguma menção especial à própria coisa que a graça aperfeiçoa.
Singularmente Romanas
Mas, e o sábado? A apropriação romana do jejum semanal evoluiu acrescentando o sábado como extensão do jejum de sexta-feira. E, durante as Quatro-Têmporas, uma
Missa especial e uma procissão para a Basílica de São Pedro eram celebradas, com a congregação sendo convidada a “ficar em vigília com Pedro”. Sábado é um dia apropriado não somente para uma vigília, mas como um dia de penitência, quando nosso Senhor “jazia no sepulcro, e os Apóstolos estavam com o coração entristecido e em grande pesar" [9]. A propósito, foi este costume que deu origem ao provérbio: “quando em Roma, faça como os romanos”. Segundo a tradição, quando Santo Agostinho e Santa Mônica perguntaram a Santo Ambrósio de Milão se eles deviam obedecer aos jejuns semanais de Roma ou de Milão (que não incluía os sábados), Ambrósio respondeu: “quando eu estou aqui, eu não jejuo aos sábados, quando estou em Roma, jejuo" [10].
Solidariedade entre clérigos e leigos
Outro costume romano, instituído pelo Papa Gelásio I em 494, é usar os sábados das Têmporas como dia para se conferir as Ordens Sagradas. A tradição apostólica prescrevia que as ordenações fossem precedidas por jejum e oração (cf. At 13, 3), e assim era bastante razoável situar as ordenações ao final deste período de jejum. Isto permitia à comunidade inteira unir-se aos candidatos no jejum e na oração pela bênção de Deus sobre sua vocação, e não apenas a comunidade nesta ou naquela diocese, mas de todo o mundo.
Pessoalmente devotas
Além de comemorar as estações da natureza, cada uma das Quatro-Têmporas assume o caráter do tempo litúrgico em que está situada. As Férias de Têmporas do Advento, por exemplo, celebram a Anunciação e a Visitação, as únicas vezes durante o Advento, no Missal de 1962, em que isto é feito explicitamente. As Quatro-Têmporas da Quaresma permitem-nos ligar a estação da primavera [no hemisfério norte, n.d.t.], quando a semente deve morrer para produzir nova vida, à mortificação quaresmal de nossa carne. As Quatro-Têmporas de Pentecostes, curiosamente, encontram-nos jejuando durante a Oitava de Pentecostes, ensinando-nos que existe um “jejum alegre" [11]. As Quatro-Têmporas de Setembro [no texto original em inglês, “Fall Embertide”, n.d.t.] são o único tempo em que o calendário romano ecoa a Festa dos Tabernáculos e o Dia do Perdão dos judeus, duas comemorações que nos ensinam muito sobre nossa peregrinação terrena e sobre o Sumo Sacerdócio de Cristo [12].
As Férias de Têmporas também nos oferecem a ocasião de um exame trimestral de nossa alma. O Beato Tiago de Varazze (+ 1298) lista oito razões pelas quais nós deveríamos jejuar durante as Têmporas, a maioria delas relacionada à nossa luta pessoal contra o vício. O verão, por exemplo, que é quente e seco, é análogo ao “fogo e ardor da avareza”, enquanto o outono é frio e seco, como o orgulho. Tiago faz ainda um trabalho agradável ao coordenar as Têmporas com os quatro temperamentos: a primavera é sanguínea, o verão é colérico, o outono é melancólico e o inverno é fleumático [13]. Não espanta que as Férias de Têmporas tenham se tornado tempos de retiro espiritual (não diferente de nossos modernos retiros), e que o folclore na Europa cresceu em torno deles, afirmando seu caráter especial [14].
Até o Extremo Oriente foi afetado pelas Têmporas. No século XVI, quando os missionários espanhóis e portugueses estabeleceram-se em Nagasaki, Japão, eles buscaram modos de fazer refeições saborosas sem carne para as Têmporas e começaram a fritar camarões. A ideia se popularizou entre os japoneses, que aplicaram o processo a um número de diferentes pratos do mar e vegetais. Eles chamam a esta deliciosa comida – já adivinharam? – de “tempurá”, em menção a Quatuor Tempora.
Têmporas agonizantes
Embora as Férias de Têmporas tenham permanecido estabelecidas no calendário universal como obrigatórias (assim como o jejum que as acompanha), sua influência irradiante sobre outras áreas da vida por fim diminuiu. No século XX, as ordenações já não eram exclusivamente programadas para os sábados das Têmporas e seu papel como “exames espirituais” foi gradualmente esquecido. Os textos do Vaticano II poderiam ter feito muito para renovar as Têmporas. A Constituição sobre a Sagrada Liturgia determina que os elementos litúrgicos “que sofreram os prejuízos dos tempos sejam agora restaurados conforme a antiga tradição dos Santos Padres” [“restituantur vero ad pristinam sanctorum Patrum normam nonnulla quae temporum iniuria deciderunt”] (50).
Mas, ao invés, o que veio foram as Normas Gerais para o Ano Litúrgico e o Calendário (1969) da Sagrada Congregação para o Culto Divino, onde lemos:
“Nas rogações e têmporas, a prática da Igreja é oferecer orações ao Senhor pelas necessidades de todo o povo, especialmente pela produtividade da terra e pelo trabalho humano, e lhe dar graças publicamente” (45).
“De modo a adaptar as rogações e as têmporas às várias regiões... as conferências dos bispos devem dispor o tempo e o modo de sua celebração” (46).
Felizmente, as Férias de Têmporas não seriam removidas do calendário, mas adaptadas pelas conferências nacionais de bispos. Havia, entretanto, várias falhas nesta disposição. Primeiro, a SCCD trata as Rogações e as Têmporas como sinônimos, o que – como dissemos num artigo anterior [15] – elas não são. As Têmporas não rezam, por exemplo, pela “produtividade da terra e pelo trabalho humano” no ocaso do inverno.
Segundo, ao pedir uma adaptação para as várias regiões, a SCCD permite que as Têmporas assumam um número indeterminado de significados que nada têm a ver com sua natureza, tais como “a paz, a unidade da Igreja, a propagação da fé, etc" [16]. Diferentemente do desenvolvimento orgânico das Férias de Têmporas, que preservou seu significado básico enquanto assumiu outros, a diretriz de 1969 não tem salvaguardas para prevenir os novos significados atribuídos de substituírem o propósito mais fundamental das Têmporas.
Terceiro, as conferências nacionais de bispos deveriam fixar as datas das Férias de Têmporas, mas nenhuma, pelo que posso dizer, jamais o fez.
Têmporas Mortas & Debates Vivos
Em consequência desta ambiguidade e falta de direção, as Férias de Têmporas desapareceram da celebração do Novus Ordo, e num dos piores momentos possíveis. Pois exatamente quando a Igreja estava deixando sua celebração litúrgica da natureza cair no esquecimento, o Ocidente estava se voltando freneticamente para a natureza.
Desde a publicação de O Príncipe de Maquiavel no século XVI, a sociedade moderna tem se dedicado a uma guerra tecnológica contra a natureza de modo a aumentar o domínio e o poder do homem. A natureza não era mais uma donzela a ser cortejada (como ela tinha sido pelos gregos, romanos e cristãos medievais); ela devia, agora, ser violentada, subjugada através dos avanços tecnológicos [17] mais impressionantes que fariam da humanidade, nas palavras frias de Freud, “um deus protético”.
Embora existam fortes reações contra esta nova atitude, a hostilidade moderna ao que foi dado por Deus apenas expandiu-se com o passar do tempo, evoluindo de uma guerra à natureza para uma guerra à natureza humana. Nossas preocupações atuais com a engenharia genética, “mudanças” de sexo e “casamento” entre pessoas do mesmo sexo – todas tentativas de redefinir e reconfigurar a natureza – são exemplos desta escalada em curso.
O movimento ambientalista que começou na década de 1960 ajudou a trazer à luz as retribuições da brutalmente explorada natureza, e assim temos hoje um renovado apreço pelas virtudes do manejo responsável e pelas maravilhas da terra verde, mas frágil, de Deus. Mas este mesmo movimento, que serviu de muitas formas como um renascimento saudável, é temperado de absurdos. Geralmente os mesmos ativistas que defendem girinos em perigo advogam a aniquilação de bebês não-nascidos. Recentemente, após aprovar suas leis abortistas, o governo socialista da Espanha introduziu uma legislação para garantir aos chimpanzés direitos legais de modo a “preservar as espécies da extinção” – isto num país sem nenhuma população nativa de macacos [18].
O ambientalismo contemporâneo é também, por vezes, panteísta em suas convicções, tendo como resultado que para muitos ele torna-se uma religião em si mesmo. Esta nova religião vem completa com seus próprios sacerdotes (climatologistas), seus próprios evangelhos (dados sacrossantos sobre o aumento das temperaturas e o afundamento das geleiras), seus próprios profetas (Al Gore, que infelizmente continua bem recebido em sua própria terra) e, mais que tudo, seu próprio apocalipsismo, com os quatro cavaleiros do desmatamento, aquecimento global, diminuição da camada de ozônio e combustíveis fósseis, todos conduzindo-nos a um Apocalipse mais apavorante para a mente secular do que os Quatro Novíssimos [19].
Conclusão
Meu objetivo não é negar a validade destas preocupações, mas lamentar a estrutura neopagã em que elas são colocadas muito frequentemente. O homem moderno é tão caótico que, quando finalmente redescobre um amor pela natureza, ele o faz de uma maneira bem antinatural. Tanto a antiga antipatia à natureza como a atual idolatria dela têm uma urgente necessidade de correção, uma correção que a Igreja está bem preparada para providenciar. Como Chesterton gracejava, os cristãos podem amar verdadeiramente a natureza porque eles não a adorarão.
A Igreja proclama a bondade da natureza porque ela foi criada por um Deus bom e amoroso e porque ele reflete sacramentalmente a grandeza da bondade e do amor de Deus. A Igreja faz isto liturgicamente com sua observância das “Quatro Estações”, as Quatro-Têmporas. Celebrar as Férias de Têmporas, obviamente, não provê soluções prontas para as complicadas dificuldades ecológicas do mundo, mas é um bom curso de atualização sobre os primeiros princípios básicos. As Férias de Têmporas oferecem uma alternativa inteligente ao ambientalismo panteísta, e fazem isto sem serem artificiais ou lenientes, como um novo “Dia da Terra” católico ou algo indubitavelmente parecido com isso.
É uma lástima a Igreja inconscientemente ter deixado o brilho das Quatro-Têmporas morrer no exato momento da história em que seu testemunho era mais necessário, mas é uma grande bênção que o Summorum Pontificum tenha tornado a sua celebração universalmente acessível mais uma vez. Resta uma nova geração assumir sua prática com um revigorado apreço pelo que elas significam. Ao menos, então, saberemos porque estamos tão furiosos.
Chamado à oração e ao jejum
Em 2012, as datas de Quatro-Têmporas são as seguintes:
Que todos os católicos se unam para observar o jejum tradicional de Têmporas nestes três dias para:
1. rezar pelo bem-estar do Santo Padre;
2. agradecer a Deus onipotente pelo Motu Proprio Summorum Pontificum; e
3. rezar pela completa implantação da Missa de Sempre em todas as Paróquias ao redor do mundo.
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Michael P. Foley é professor adjunto de patrística na Universidade de Baylor. É autor de Wedding Rites: A Complete Guide to Traditional Music, Vows, Ceremonies, Blessings, and Interfaith Services (Eerdmans) e Why Do Catholics Eat Fish on Friday? The Catholic Origin to Just About Everything (Palgrave Macmillan).
NOTA: Este artigo foi publicado na edição do outono de 2008 de The Latin Mass Magazine, vol. 17:4; a publicação web pelo RORATE CÆLI foi autorizada pelo autor e pelo periódico. As imagens se referem à Primeira e à Segunda Leituras e ao Evangelho do Sábado das Quatro-Têmporas de Setembro: na primeira imagem, Aarão e Moisés oferecem um holocausto ao Senhor.
[1].Oficialmente, elas caem na primeira semana após a semana da Festa da Santa Cruz (14 de setembro) [é também a semana que se segue ao 3º domingo de setembro, n.d.t.].
[2]. Outra teoria é a de que “Ember” vem do inglês arcaico “ymbren”, que quer dizer “tempo” ou “estação”.
[3]. A única razão apresentada pela Didache é mais polêmica: os cristãos jejuam em dias diferentes [dos estabelecidos pela tradição judaica, n.d.t.] a fim de se diferenciarem dos “hipócritas” i.e., os fariseus (8.1).
[4]. Cf. Francis X. Weiser, Manual de Festas e Costumes Cristãos (New York: Harcourt, 1958), 31-32.
[5]. Weiser reivindica, entretanto, que o jejum ou abstinência voluntários às quartas-feiras ainda estavam vivos em algumas áreas onde ele estava escrevendo (1958). Com certeza, o outro remanescente do jejum semanal é a abstinência de carne às sextas-feiras.
[6]. Tecnicamente, nem o jejum judaico era parte da Lei Mosaica, embora ambos fizessem, por assim dizer, parte do modo mosaico de vida.
[7]. Extraído de uma oração de Santo Tomás de Aquino.
[8]. Cf. meu artigo, “As Rogações”, TLM 17:2 (Primavera de 2008), pp. 36-39.
[9]. Jacopo de Voragine, “As Férias de Têmporas”, em As Grandes Legendas.
[10]. Cf. Michael P. Foley, Por que os católicos comem peixe às sextas-feiras? A origem católica de quase tudo (New York: Palgrave Macmillan, 2005), 148-49.
[11]. Os medievais chamavam este de jejunium exultationis — o jejum de exultação.
[12]. Há leituras relevantes do Antigo Testamento e da Epístola aos Hebreus que são usadas todo o ano tanto no Missal de 1962 como no Lecionário de 1970, mas as Quatro-Têmporas de Setembro é o único tempo em que estas leituras são usadas de forma a coincidirem com os festivais de outono [no Hemisfério Norte, n.d.t.] de Sukkot e de Yom Kippur. De novo, vemos o princípio do cumprimento em vez da abolição liturgicamente promulgada.
[13]. Cf. A Grande Legenda, Volume 1, “As Férias de Têmporas.”
[14]. Na Idade Média, as Férias de Têmporas eram guardadas como feriados de preceito, com descanso do trabalho e atos de caridade especiais pelos pobres, tais como alimentá-los e dar-lhes banhos. Também havia uma velha superstição de que as almas do Purgatório eram temporariamente liberadas de sua condição a fim de agradecer a seus parentes pelas orações e implorar-lhes por mais preces.
[15]. Cf. meu artigo, “As Rogações,” TLM 17:2 (Primavera de 2008), pp. 36-39.
[16]. Resposta à pergunta “Por que as Férias de Rogações e de Têmporas deveriam ser celebradas?”
(http://www.catholicculture.org/library/view.cfm?recnum=5932, retrieved 2/20/08).
[17]. Cf. O Príncipe, cap. 25.
[18]. “Espanha a Reconhecer os Direitos dos Macacos?” Catholic World News, 27/06/08,
http://www.cwnews.com/news/viewstory.cfm?recnum=59360.
[19]. Isto não é uma paródia. Cf. Peter Montague, “Os Quatro Cavaleiros — Parte 1,” O Meio-Ambiente de Rachel & Saúde Semanal, #471, 12/07/95 (http://www.ejnet.org/rachel/rehw471.htm).
Fonte: Blog Rorate Cæli
Tradução: Marcel Ozuna (Introdução, “Chamado à oração e ao jejum”, Notas e Referências) e Blog Oblatvs (demais tópicos, com adaptações).
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